Museu de Amsterdã rejeita debate sobre caderno de desenhos atribuído a Van Gogh
Haia, 29 Nov 2016 (AFP) - O museu Vincent Van Gogh de Amsterdã, que nega a autenticidade de um caderno de desenhos até agora não conhecido atribuído ao pintor holandês, rejeitou nesta terça-feira a proposta da editora francesa que o publicou de realizar um debate público sobre essa questão.
Em um comunicado, o museu afirmou que não havia "recebido resposta a suas perguntas" e pediu que a editora e a especialista canadense na obra do pintor, Bogomila Welsh-Ovcharov, apresentassem "respostas claras e abertas a nossos comentários, aos elementos que necessitam de esclarecimento e às perguntas suscitadas". "Por enquanto, não vemos a utilidade de manter um debate", acrescentou.
Em 15 de novembro, a editora Seuil apresentou um livro intitulado "Vincent Van Gogh, le Brouillard d'Arles, Carnet retrouvé", assinado por Bogomila Welsh-Ovcharov, que reproduz 65 desenhos inéditos atribuídos ao artista.
No mesmo dia, o museu Van Gogh, que contém a maior coleção de obras do artista, assegurou que os desenhos eram "imitações", baseando-se no tipo de tinta e de papel, no estilo e erros topográficos.
Com a esperança de "pôr fim" à polêmica, a editora propôs um debate público com o museu.
Os desenhos foram feitos em um livro de contabilidade de um hotel em Arles, onde Van Gogh se hospedou em seus últimos anos.
Segundo a editora, os proprietários do estabelecimento deram o livro a Van Gogh e ele usou de fevereiro de 1888 a maio de 1890 para desenhar paisagens e retratos, antes de devolvê-lo aos donos da pensão.
Em um comunicado, o museu afirmou que não havia "recebido resposta a suas perguntas" e pediu que a editora e a especialista canadense na obra do pintor, Bogomila Welsh-Ovcharov, apresentassem "respostas claras e abertas a nossos comentários, aos elementos que necessitam de esclarecimento e às perguntas suscitadas". "Por enquanto, não vemos a utilidade de manter um debate", acrescentou.
Em 15 de novembro, a editora Seuil apresentou um livro intitulado "Vincent Van Gogh, le Brouillard d'Arles, Carnet retrouvé", assinado por Bogomila Welsh-Ovcharov, que reproduz 65 desenhos inéditos atribuídos ao artista.
No mesmo dia, o museu Van Gogh, que contém a maior coleção de obras do artista, assegurou que os desenhos eram "imitações", baseando-se no tipo de tinta e de papel, no estilo e erros topográficos.
Com a esperança de "pôr fim" à polêmica, a editora propôs um debate público com o museu.
Os desenhos foram feitos em um livro de contabilidade de um hotel em Arles, onde Van Gogh se hospedou em seus últimos anos.
Segundo a editora, os proprietários do estabelecimento deram o livro a Van Gogh e ele usou de fevereiro de 1888 a maio de 1890 para desenhar paisagens e retratos, antes de devolvê-lo aos donos da pensão.
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