Chavismo suspende festival de música de US$ 2 milhões após morte de Fidel
Caracas, 26 Nov 2016 (AFP) - O chavismo suspendeu neste sábado (26) o festival internacional de música Suena Caracas, como sinal de luto pela morte do líder cubano Fidel Castro, aos 90 anos.
"Sentimos um profundo compromisso com o povo irmão cubano, que se despede hoje de um dos maiores heróis latino-americanos do século XX e do século XXI (...). Suena Caracas se une ao luto que invade o continente, suspendendo atividades", afirmou um comunicado.
O texto foi divulgado no Twitter por Jorge Rodríguez, o prefeito de Caracas, instituição organizadora do festival.
"Todas as homenagens ao maior americano do século XX", apontou Rodríguez.
Com um orçamento de US$ 2 milhões e a presença de cerca de 100 artistas nacionais e estrangeiros, Suena Caracas começou na sexta-feira e deveria terminar no próximo sábado.
O alto investimento gerou fortes críticas de dirigentes opositores, em meio à crise econômica de Venezuela, agravada desde 2014 pela queda dos preços do petróleo.
Os venezuelanos sofrem uma escassez aguda de alimentos e remédios, além de uma inflação que fechará o ano em 475%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), e a falta de segurança.
Após a paralisação do festival, a prefeitura de Caracas explicou que está "reprogramando junto com os artistas a edição de 2016".
"Mas nunca o suspenderiam pelos milhares de venezuelanos que passam fome, que não têm remédios e os que morrem pela violência", disse no Twitter o ex-candidato presidencial opositor Henrique Capriles.
"Sentimos um profundo compromisso com o povo irmão cubano, que se despede hoje de um dos maiores heróis latino-americanos do século XX e do século XXI (...). Suena Caracas se une ao luto que invade o continente, suspendendo atividades", afirmou um comunicado.
O texto foi divulgado no Twitter por Jorge Rodríguez, o prefeito de Caracas, instituição organizadora do festival.
"Todas as homenagens ao maior americano do século XX", apontou Rodríguez.
Com um orçamento de US$ 2 milhões e a presença de cerca de 100 artistas nacionais e estrangeiros, Suena Caracas começou na sexta-feira e deveria terminar no próximo sábado.
O alto investimento gerou fortes críticas de dirigentes opositores, em meio à crise econômica de Venezuela, agravada desde 2014 pela queda dos preços do petróleo.
Os venezuelanos sofrem uma escassez aguda de alimentos e remédios, além de uma inflação que fechará o ano em 475%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), e a falta de segurança.
Após a paralisação do festival, a prefeitura de Caracas explicou que está "reprogramando junto com os artistas a edição de 2016".
"Mas nunca o suspenderiam pelos milhares de venezuelanos que passam fome, que não têm remédios e os que morrem pela violência", disse no Twitter o ex-candidato presidencial opositor Henrique Capriles.
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