Artistas cubanos no exílio reagem após morte de Fidel Castro
Miami, 26 Nov 2016 (AFP) - Os herdeiros de Celia Cruz fizeram um minuto de silêncio em homenagem à rainha da salsa, o músico Emilio Estefan recordou os sacrifícios de seus compatriotas cubanos e o salseiro Willy Chirino mandou "para o inferno", neste sábado (26), o falecido Fidel Castro.
Assim os artistas cubanos exilados nos Estados Unidos começavam a reagir após o falecimento do líder cubano na noite de sexta-feira.
Os herdeiros de Celia Cruz, a "guarachera (gênero musical cubano) do mundo", que morreu em 2003 sem ver seu sonho de "uma Cuba livre" realizado, publicaram no Facebook da artista imagens de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira da ilha.
"Foi, é e será a voz de Cuba", acrescentaram com uma foto de Celia Cruz em sua juventude.
"Se Celia estivesse aqui", "Minha negra linda, chegou a hora", "Celia, sua Cuba será livre", escreviam os fãs emocionados.
O músico cubano-americano Emilio Estefan lembrou com seriedade "todos os prisioneiros políticos, muitos deles que morreram e suas famílias; os membros da Brigada 2506, que tiveram grande coragem e valentia de lutar desde o início; a cada família que foi separada; aos que morreram no Estreito da Flórida...".
A Brigada 2506 foi a que protagonizou em 1960, com a ajuda da CIA (a agência de Inteligência americana), a frustrada invasão da Baía dos Porcos.
"Para Cuba, hoje amanheceu uma manhã com um novo sol cheio de esperança", acrescentou Emilio, marido de outra "rainha da salsa", Gloria Estefan.
O salseiro Willy Chirino, que assim como o casal Estefan é um ícone do exílio em Miami, publicou sua emblemática canção anticastrista, "Nuestro día já viene llegando", sobre sua experiência como exilado.
"Levei mais de 20 anos cantando esta canção", escreveu Chirino em seu Facebook.
"Pensando nos milhões de cubanos que sofreram na própria pele a separação familiar, a ausência e a nostalgia pela pátria por culpa deste desgraçado, agora lhe digo... para o inferno!", completou.
Assim os artistas cubanos exilados nos Estados Unidos começavam a reagir após o falecimento do líder cubano na noite de sexta-feira.
Os herdeiros de Celia Cruz, a "guarachera (gênero musical cubano) do mundo", que morreu em 2003 sem ver seu sonho de "uma Cuba livre" realizado, publicaram no Facebook da artista imagens de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira da ilha.
"Foi, é e será a voz de Cuba", acrescentaram com uma foto de Celia Cruz em sua juventude.
"Se Celia estivesse aqui", "Minha negra linda, chegou a hora", "Celia, sua Cuba será livre", escreviam os fãs emocionados.
O músico cubano-americano Emilio Estefan lembrou com seriedade "todos os prisioneiros políticos, muitos deles que morreram e suas famílias; os membros da Brigada 2506, que tiveram grande coragem e valentia de lutar desde o início; a cada família que foi separada; aos que morreram no Estreito da Flórida...".
A Brigada 2506 foi a que protagonizou em 1960, com a ajuda da CIA (a agência de Inteligência americana), a frustrada invasão da Baía dos Porcos.
"Para Cuba, hoje amanheceu uma manhã com um novo sol cheio de esperança", acrescentou Emilio, marido de outra "rainha da salsa", Gloria Estefan.
O salseiro Willy Chirino, que assim como o casal Estefan é um ícone do exílio em Miami, publicou sua emblemática canção anticastrista, "Nuestro día já viene llegando", sobre sua experiência como exilado.
"Levei mais de 20 anos cantando esta canção", escreveu Chirino em seu Facebook.
"Pensando nos milhões de cubanos que sofreram na própria pele a separação familiar, a ausência e a nostalgia pela pátria por culpa deste desgraçado, agora lhe digo... para o inferno!", completou.
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