Twitter suspende contas de supremacistas brancos nos EUA
San Francisco, 16 Nov 2016 (AFP) - As contas do Twitter de supremacistas brancos que ajudaram Donald Trump a chegar à Presidência dos Estados Unidos foram suspensas nesta quarta-feira, enquanto a rede social luta contra o veneno disseminado pelos "trolls".
Entre as contas suspensas destaca-se a de Richard Spencer, um líder do movimento nacionalista branco "alt-right" (direita alternativa), assim como as contas associadas à sua revista e ao centro de estudos.
"Basicamente, toda minha presença digital no Twitter foi suspensa", disse Spencer em um vídeo publicado no YouTube.
"O stalinismo corporativo; estão levando adiante um grande expurgo".
Spencer comparou a suspensão de suas contas na rede social à "Noite das facas longas": o expurgo realizado por Adolf Hitler em 1934 dentro do Partido Nazista para consolidar seu poder na Alemanha.
"Acredito que o Twitter, Facebook e outros estejam profundamente irritados com esta eleição e que as redes sociais tenham ajudado na eleição de Trump", acrescentou Spencer no vídeo.
Consultado pela AFP, o Twitter disse que suas normas proíbem "ameaça, assédio e discurso de ódio" e falou sobre seu compromisso em tomar medidas contra as contas que violem essa política.
A suspensão das contas ocorreu depois que, na terça-feira, o Twitter começou uma nova luta contra o assédio dos "trolls" que, com seus ataques, tornam a rede um lugar pouco acolhedor.
Entre as contas suspensas destaca-se a de Richard Spencer, um líder do movimento nacionalista branco "alt-right" (direita alternativa), assim como as contas associadas à sua revista e ao centro de estudos.
"Basicamente, toda minha presença digital no Twitter foi suspensa", disse Spencer em um vídeo publicado no YouTube.
"O stalinismo corporativo; estão levando adiante um grande expurgo".
Spencer comparou a suspensão de suas contas na rede social à "Noite das facas longas": o expurgo realizado por Adolf Hitler em 1934 dentro do Partido Nazista para consolidar seu poder na Alemanha.
"Acredito que o Twitter, Facebook e outros estejam profundamente irritados com esta eleição e que as redes sociais tenham ajudado na eleição de Trump", acrescentou Spencer no vídeo.
Consultado pela AFP, o Twitter disse que suas normas proíbem "ameaça, assédio e discurso de ódio" e falou sobre seu compromisso em tomar medidas contra as contas que violem essa política.
A suspensão das contas ocorreu depois que, na terça-feira, o Twitter começou uma nova luta contra o assédio dos "trolls" que, com seus ataques, tornam a rede um lugar pouco acolhedor.
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