Desenhos de caderno perdido de Van Gogh não são do pintor, afirma museu
Haia, 15 Nov 2016 (AFP) - Os desenhos que aparecem em um caderno atribuído ao pintor holandês Vincent van Gogh, apresentado por sua editora em Paris e que será divulgado na próxima quinta-feira, são reproduções, afirmou hoje o museu Van Gogh de Amsterdã.
Especialistas da pinacoteca, tomando como base "anos de pesquisas sobre os desenhos de Van Gogh na coleção do museu e em outros locais, chegaram à conclusão de que estes desenhos são reproduções dos de Van Gogh", afirmou o museu que possui a maior coleção do célebre pintor holandês.
Esses especialistas "examinaram o estilo, a técnica e a iconografia", o que lhes permitiu constatar "distintos erros topográficos nas imagens e que seu autor se baseou em desenhos descoloridos de Van Gogh", informou o museu.
O editor francês Le Seuil apresentou nesta terça-feira em Paris o caderno com 65 desenhos, que será publicado na quinta-feira na França, nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Alemanha, na Holanda e no Japão.
O caderno -de 288 páginas e intitulado "Vincent Van Gogh, le brouillard d'Arles, le carnet retrouvé" (Vincent Van Gogh, a névoa de Arles, o caderno recuperado)- é assinado por uma das melhores especialistas da obra do pintor holandês, a canadense Bogomila Welsh-Ovcharov.
Segundo o editor, os desenhos foram feitos a tinta no livro de contabilidade de um hotel de Arles, no sudeste da França, onde o artista se hospedava.
Os desenhos, em sua maioria paisagens, cobrem o período em que Van Gogh viveu no sul da França, desde a sua chegada a Arles em fevereiro de 1888 até quando partiu para uma casa de saúde em Saint-Rémy-de-Provence, em maio de 1890.
Vincent Van Gogh, falecido em julho de 1890 aos 37 anos de idade, é considerado um dos artistas mais destacados de todos os tempos. Suas telas, expostas nos principais museus do mundo, estão entre os mais buscados pelos amantes da pintura.
Especialistas da pinacoteca, tomando como base "anos de pesquisas sobre os desenhos de Van Gogh na coleção do museu e em outros locais, chegaram à conclusão de que estes desenhos são reproduções dos de Van Gogh", afirmou o museu que possui a maior coleção do célebre pintor holandês.
Esses especialistas "examinaram o estilo, a técnica e a iconografia", o que lhes permitiu constatar "distintos erros topográficos nas imagens e que seu autor se baseou em desenhos descoloridos de Van Gogh", informou o museu.
O editor francês Le Seuil apresentou nesta terça-feira em Paris o caderno com 65 desenhos, que será publicado na quinta-feira na França, nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Alemanha, na Holanda e no Japão.
O caderno -de 288 páginas e intitulado "Vincent Van Gogh, le brouillard d'Arles, le carnet retrouvé" (Vincent Van Gogh, a névoa de Arles, o caderno recuperado)- é assinado por uma das melhores especialistas da obra do pintor holandês, a canadense Bogomila Welsh-Ovcharov.
Segundo o editor, os desenhos foram feitos a tinta no livro de contabilidade de um hotel de Arles, no sudeste da França, onde o artista se hospedava.
Os desenhos, em sua maioria paisagens, cobrem o período em que Van Gogh viveu no sul da França, desde a sua chegada a Arles em fevereiro de 1888 até quando partiu para uma casa de saúde em Saint-Rémy-de-Provence, em maio de 1890.
Vincent Van Gogh, falecido em julho de 1890 aos 37 anos de idade, é considerado um dos artistas mais destacados de todos os tempos. Suas telas, expostas nos principais museus do mundo, estão entre os mais buscados pelos amantes da pintura.
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