Varsóvia inaugura uma imensa igreja após dois séculos de espera
Varsóvia, 11 Nov 2016 (AFP) - As principais autoridades religiosas e políticas da Polônia inauguraram nesta sexta-feira o imenso Templo da Providência Divina, a maior igreja de Varsóvia, que a capital esperava há 225 anos.
Uma missa solene com a presença do presidente polonês, Andrzej Duda, e da primeira-ministra, Beata Szydlo, foi a primeira de uma série de cerimônias patrióticas pelo 98º aniversário da independência, que incluem marchas organizadas pelos nacionalistas de extrema-direita e pela oposição de esquerda.
A Polônia, país majoritariamente católico, queria agradecer a Deus pela sua Constituição de 3 de maio de 1791, um texto reformista, e o Parlamento aprovou a construção de uma basílica, cuja primeira pedra foi colocada em 1792.
Mas o exército russo cruzou a fronteira 15 dias depois, colocando fim ao sonho de uma Polônia livre.
O país recuperou sua independência em 11 de novembro de 1918, o que impulsou o projeto, mas o ataque das tropas de Hitler em 1939 voltou a suspendê-lo.
Depois de 1945, as autoridades comunistas bloquearam o projeto. Foi preciso esperar a queda do Muro de Berlim para que o então primaz da Polônia, o cardeal Jozef Glemp, o relançasse, adicionando um novo motivo de agradecimento a Deus: a liberdade.
Na sexta-feira, o presidente do episcopado, o arcebispo Stanislaw Gadecki, citou o papa João Paulo II para pedir um uso "responsável" desta liberdade, advertindo do risco de que derive em "violência do mais forte" ou em "arrogância do poder".
As obras, que foram financiadas com doações de cerca de 100.000 pessoas - exceto o Museu João Paulo II, situado no andar superior e subsidiado pelo Estado -, começaram em 2003 e custaram 50 milhões de euros até agora. Ainda serão necessários mais sete milhões de euros para finalizar elementos como a pintura e os vitrais.
Uma missa solene com a presença do presidente polonês, Andrzej Duda, e da primeira-ministra, Beata Szydlo, foi a primeira de uma série de cerimônias patrióticas pelo 98º aniversário da independência, que incluem marchas organizadas pelos nacionalistas de extrema-direita e pela oposição de esquerda.
A Polônia, país majoritariamente católico, queria agradecer a Deus pela sua Constituição de 3 de maio de 1791, um texto reformista, e o Parlamento aprovou a construção de uma basílica, cuja primeira pedra foi colocada em 1792.
Mas o exército russo cruzou a fronteira 15 dias depois, colocando fim ao sonho de uma Polônia livre.
O país recuperou sua independência em 11 de novembro de 1918, o que impulsou o projeto, mas o ataque das tropas de Hitler em 1939 voltou a suspendê-lo.
Depois de 1945, as autoridades comunistas bloquearam o projeto. Foi preciso esperar a queda do Muro de Berlim para que o então primaz da Polônia, o cardeal Jozef Glemp, o relançasse, adicionando um novo motivo de agradecimento a Deus: a liberdade.
Na sexta-feira, o presidente do episcopado, o arcebispo Stanislaw Gadecki, citou o papa João Paulo II para pedir um uso "responsável" desta liberdade, advertindo do risco de que derive em "violência do mais forte" ou em "arrogância do poder".
As obras, que foram financiadas com doações de cerca de 100.000 pessoas - exceto o Museu João Paulo II, situado no andar superior e subsidiado pelo Estado -, começaram em 2003 e custaram 50 milhões de euros até agora. Ainda serão necessários mais sete milhões de euros para finalizar elementos como a pintura e os vitrais.
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