'Lazarus': musical sobre legado de David Bowie estreia em Londres
Londres, 9 Nov 2016 (AFP) - O musical de David Bowie "Lazarus" chegou a Londres, com uma fala de abertura que evoca o espírito da estrela britânica falecida: "Olhe para cá, eu estou no céu".
A temporada da peça na capital britânica traz o legado de Bowie de volta à sua cidade natal quase um ano depois da sua morte, em 10 de janeiro, que colocou fim a uma batalha de 10 meses contra um câncer.
Bowie, que cresceu no bairro de Brixton em Londres, fez sua última aparição pública em Nova York no dia 7 de dezembro do ano passado.
O musical sombrio é inspirado no romance de ficção científica de 1963, "O homem que caiu na Terra", de Walter Trevis, que foi adaptado para o cinema em 1976 com Bowie no papel principal.
"Lazarus" conta a vida atormentada de Thomas Newton, um alienígena sob o disfarce de ser humano que se vê na Terra, incapaz de morrer.
Ele vive na companhia de uma televisão e uma garrafa de gim - até a chegada de "outra alma perdida" que poderia libertá-lo.
"Com 'Lazarus', está claro para mim que Bowie deliberadamente colocou sua própria morte no palco", disse o diretor belga do musical, Ivo van Hove, após a morte de Bowie.
Sua morte aos 69 anos deixou milhões de fãs de luto por este cantor e compositor genial, que contribuiu enormemente para moldar a cena musical e a cultura popular.
Coescrito por Bowie e pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh, "Lazarus" está agora em cartaz até o final de janeiro no King's Cross Theatre de Londres.
Ao discutir o musical com Bowie, Walsh disse que eles falaram sobre como uma pessoa experimenta a morte: "Nós começamos falando sobre escapar, mas acabamos falando sobre uma pessoa tentando encontrar descanso. Sobre morrer de uma maneira mais fácil".
O musical aborda temas próximos a Bowie: a busca de identidade, o sentimento de solidão e abandono e as relações com os outros e com o mundo.
No palco, Newton é interpretado por Michael C. Hall, conhecido pelos seus papéis nas séries de televisão "Six Feet Under", como um agente funerário, e "Dexter", como um assassino.
O ator americano, vestido com pijamas durante toda a peça, rouba a cena quando canta, com uma voz que às vezes lembra a de Bowie.
Ele é acompanhado no palco por Sophia Anne Caruso, de 15 anos, que apesar da pouca idade atua ao lado de Hall como se fosse uma veterana dos palcos.
O cenário minimalista traz uma cama, uma geladeira, um punhado de acessórios e uma enorme tela vertical exibindo imagens e vídeos digitais, como o da queda do Muro de Berlim, que oferecem um contraponto à história.
Em pouco menos de duas horas, o musical apresenta 17 músicas de Bowie, incluindo alguns de seus maiores sucessos, como "Life on Mars" e "Heroes".
A lista também inclui a faixa "Lazarus", do 25º e último álbum de Bowie, "Blackstar", que foi lançado dois dias antes de sua morte.
eg-rsc/bc/db
A temporada da peça na capital britânica traz o legado de Bowie de volta à sua cidade natal quase um ano depois da sua morte, em 10 de janeiro, que colocou fim a uma batalha de 10 meses contra um câncer.
Bowie, que cresceu no bairro de Brixton em Londres, fez sua última aparição pública em Nova York no dia 7 de dezembro do ano passado.
O musical sombrio é inspirado no romance de ficção científica de 1963, "O homem que caiu na Terra", de Walter Trevis, que foi adaptado para o cinema em 1976 com Bowie no papel principal.
"Lazarus" conta a vida atormentada de Thomas Newton, um alienígena sob o disfarce de ser humano que se vê na Terra, incapaz de morrer.
Ele vive na companhia de uma televisão e uma garrafa de gim - até a chegada de "outra alma perdida" que poderia libertá-lo.
"Com 'Lazarus', está claro para mim que Bowie deliberadamente colocou sua própria morte no palco", disse o diretor belga do musical, Ivo van Hove, após a morte de Bowie.
Sua morte aos 69 anos deixou milhões de fãs de luto por este cantor e compositor genial, que contribuiu enormemente para moldar a cena musical e a cultura popular.
Coescrito por Bowie e pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh, "Lazarus" está agora em cartaz até o final de janeiro no King's Cross Theatre de Londres.
Ao discutir o musical com Bowie, Walsh disse que eles falaram sobre como uma pessoa experimenta a morte: "Nós começamos falando sobre escapar, mas acabamos falando sobre uma pessoa tentando encontrar descanso. Sobre morrer de uma maneira mais fácil".
O musical aborda temas próximos a Bowie: a busca de identidade, o sentimento de solidão e abandono e as relações com os outros e com o mundo.
No palco, Newton é interpretado por Michael C. Hall, conhecido pelos seus papéis nas séries de televisão "Six Feet Under", como um agente funerário, e "Dexter", como um assassino.
O ator americano, vestido com pijamas durante toda a peça, rouba a cena quando canta, com uma voz que às vezes lembra a de Bowie.
Ele é acompanhado no palco por Sophia Anne Caruso, de 15 anos, que apesar da pouca idade atua ao lado de Hall como se fosse uma veterana dos palcos.
O cenário minimalista traz uma cama, uma geladeira, um punhado de acessórios e uma enorme tela vertical exibindo imagens e vídeos digitais, como o da queda do Muro de Berlim, que oferecem um contraponto à história.
Em pouco menos de duas horas, o musical apresenta 17 músicas de Bowie, incluindo alguns de seus maiores sucessos, como "Life on Mars" e "Heroes".
A lista também inclui a faixa "Lazarus", do 25º e último álbum de Bowie, "Blackstar", que foi lançado dois dias antes de sua morte.
eg-rsc/bc/db
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.