Estrela da TV israelense lê crítica enviada por gabinete do premiê
Jerusalém, 8 Nov 2016 (AFP) - Uma jornalista da televisão israelense causou alvoroço nesta terça, um dia depois de ler ao vivo uma longa crítica contra sua pessoa procedente do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Ilana Dayan, jornalista de um canal privado, apresentou na noite de segunda-feira uma investigação sobre o funcionamento interno do gabinete de Netanyahu. Sua equipe enviou 32 perguntas à assessoria do primeiro-ministro e recebeu uma longa carta como resposta.
"Será interessante comprovar se Ilana Dayan, que se apresenta como um exemplo da liberdade de expressão, difundirá nosso comunicado sem censurá-lo", desafiou o gabinete.
A jornalista aceitou o desafio e leu a carta, e como consequência a mídia e o setor políticos israelenses começaram a não falar de outra coisa.
O comunicado se refere à "esquerdista extremista sem um mínimo de honradez profissional" e acusa a jornalista de realizar uma campanha "para derrubar o governo de direita".
A reportagem revelou, entre outros temas, que um antigo número dois do Mossad, o serviço de inteligência, não obteve a direção da agência por ter se negado a garantir a Netanyahu sua "fidelidade pessoal".
Os integrantes do Likud, partido do primeiro-ministro, não responderam às acusações.
"Netanyahu perdeu completamente as estribeiras", reagiu o ex-premiê trabalhista Ehud Barak no Twitter.
Dayan integra "a longa lista de profissionais dos meios de comunicação que se atreveram a fazer seu trabalho e se converteram em inimigos de Israel" para o primeiro-ministro, escreveu o jornal Yedioth Ahronoth, geralmente muito crítico em relação a Netanyahu.
Ilana Dayan, jornalista de um canal privado, apresentou na noite de segunda-feira uma investigação sobre o funcionamento interno do gabinete de Netanyahu. Sua equipe enviou 32 perguntas à assessoria do primeiro-ministro e recebeu uma longa carta como resposta.
"Será interessante comprovar se Ilana Dayan, que se apresenta como um exemplo da liberdade de expressão, difundirá nosso comunicado sem censurá-lo", desafiou o gabinete.
A jornalista aceitou o desafio e leu a carta, e como consequência a mídia e o setor políticos israelenses começaram a não falar de outra coisa.
O comunicado se refere à "esquerdista extremista sem um mínimo de honradez profissional" e acusa a jornalista de realizar uma campanha "para derrubar o governo de direita".
A reportagem revelou, entre outros temas, que um antigo número dois do Mossad, o serviço de inteligência, não obteve a direção da agência por ter se negado a garantir a Netanyahu sua "fidelidade pessoal".
Os integrantes do Likud, partido do primeiro-ministro, não responderam às acusações.
"Netanyahu perdeu completamente as estribeiras", reagiu o ex-premiê trabalhista Ehud Barak no Twitter.
Dayan integra "a longa lista de profissionais dos meios de comunicação que se atreveram a fazer seu trabalho e se converteram em inimigos de Israel" para o primeiro-ministro, escreveu o jornal Yedioth Ahronoth, geralmente muito crítico em relação a Netanyahu.
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