Milhares de israelenses participam de concentração anual pela paz
Tel Aviv, 5 Nov 2016 (AFP) - Dezenas de milhares de pessoas assistiram neste sábado, em Tel Aviv, à grande concentração anual pela paz, organizada por ocasião do aniversário da morte do ex-premiê israelense Yitzhak Rabin, constatou uma jornalista da AFP.
Cerca de 50 mil pessoas, segundo os organizadores, e 20 mil, segundo meios de comunicação, foram à praça Rabin, assim nomeada em homenagem ao ex-primeiro-ministro que assinou os acordos de paz de Oslo com os palestinos, assassinado em 4 de novembro de 1995 por um judeu ortodoxo.
Pela primeira vez em 21 anos, a manifestação esteve prestes a não ser realizada por falta de recursos. Mas na sexta-feira, o partido de oposição União Sionista - uma fusão do partido trabalhista e dos simpatizantes da centrista Tsipi Livni - decidiu se encarregar da produção do evento.
A manifestação, oficialmente "apolítica", tornou-se principalmente a do chamado bando da paz de Israel, cada vez mais minoritário.
"É triste que esta noite se transforme em uma noite política, mas mesmo assim viemos, pois o importa é o objetivo: poder criar nossos filhos em um país melhor", explicou Ayelet Barak, presente, assim como muitos outros, com os filhos pequenos.
No ato, jovens militantes exibiam camisetas de partidos políticos ou com lemas contra o premiê, Benjamin Netanyahu.
Rabin foi agraciado em 1994, juntamente com o então chanceler Shimon Peres e o líder palestino Yasser Arafat, com o prêmio Nobel da Paz em reconhecimento pela assinatura do primeiro acordo de Oslo, em 1993.
O tratado devia abrir o caminho para a criação de um Estado palestino independente, uma ideia que atualmente está em ponto morto, assim como o processo de paz. Israel ocupa os territórios palestinos, como a Cisjordânia, desde 1967.
Cerca de 50 mil pessoas, segundo os organizadores, e 20 mil, segundo meios de comunicação, foram à praça Rabin, assim nomeada em homenagem ao ex-primeiro-ministro que assinou os acordos de paz de Oslo com os palestinos, assassinado em 4 de novembro de 1995 por um judeu ortodoxo.
Pela primeira vez em 21 anos, a manifestação esteve prestes a não ser realizada por falta de recursos. Mas na sexta-feira, o partido de oposição União Sionista - uma fusão do partido trabalhista e dos simpatizantes da centrista Tsipi Livni - decidiu se encarregar da produção do evento.
A manifestação, oficialmente "apolítica", tornou-se principalmente a do chamado bando da paz de Israel, cada vez mais minoritário.
"É triste que esta noite se transforme em uma noite política, mas mesmo assim viemos, pois o importa é o objetivo: poder criar nossos filhos em um país melhor", explicou Ayelet Barak, presente, assim como muitos outros, com os filhos pequenos.
No ato, jovens militantes exibiam camisetas de partidos políticos ou com lemas contra o premiê, Benjamin Netanyahu.
Rabin foi agraciado em 1994, juntamente com o então chanceler Shimon Peres e o líder palestino Yasser Arafat, com o prêmio Nobel da Paz em reconhecimento pela assinatura do primeiro acordo de Oslo, em 1993.
O tratado devia abrir o caminho para a criação de um Estado palestino independente, uma ideia que atualmente está em ponto morto, assim como o processo de paz. Israel ocupa os territórios palestinos, como a Cisjordânia, desde 1967.
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