Revista Rolling Stone é culpada por ter denunciado estupro fictício
Nova York, 4 Nov 2016 (AFP) - A revista americana Rolling Stone e uma de suas jornalistas foram declaradas culpadas, nesta sexta-feira, por terem acusado erroneamente a Universidade de Virgínia de ocultar um estupro coletivo que na realidade nunca ocorreu.
Em novembro de 2014, a revista publicou um artigo titulado "Um estupro no campus", que contava a história de uma jovem estudante que denunciava ter sido vítima de um estupro coletivo no local de uma fraternidade de estudantes.
A autora do artigo, Sabrina Rubin Erdely, informava que a estudante havia contactado responsáveis da universidade, mas que estes não haviam investigado as acusações. A jornalista questionava sobretudo a vice-decana dos estudantes, Nicole Eramo.
Após a publicação do artigo, uma investigação interna na universidade e uma investigação policial não permitiram encontrar qualquer elemento que corroborasse as acusações.
Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências.
Em abril de 2015, a Rolling Stone se retratou oficialmente.
A revista e a autora do artigo foram denunciadas por difamação por Nicole Eramo.
Na sexta-feira, um júri convocado pela corte federal do distrito oeste de Virgínia (leste) determinou a culpa das duas partes questionadas, assim como o caráter intencional para a maioria dos atos que incriminavam Eramo, segundo um veredito consultado pela AFP.
Os membros do júri deverão determinar a partir de segunda-feira o montante da indenização que os culpados deverão pagar a Eramo, que pede 7,5 milhões de dólares.
rl-tu/pr/lr
Em novembro de 2014, a revista publicou um artigo titulado "Um estupro no campus", que contava a história de uma jovem estudante que denunciava ter sido vítima de um estupro coletivo no local de uma fraternidade de estudantes.
A autora do artigo, Sabrina Rubin Erdely, informava que a estudante havia contactado responsáveis da universidade, mas que estes não haviam investigado as acusações. A jornalista questionava sobretudo a vice-decana dos estudantes, Nicole Eramo.
Após a publicação do artigo, uma investigação interna na universidade e uma investigação policial não permitiram encontrar qualquer elemento que corroborasse as acusações.
Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências.
Em abril de 2015, a Rolling Stone se retratou oficialmente.
A revista e a autora do artigo foram denunciadas por difamação por Nicole Eramo.
Na sexta-feira, um júri convocado pela corte federal do distrito oeste de Virgínia (leste) determinou a culpa das duas partes questionadas, assim como o caráter intencional para a maioria dos atos que incriminavam Eramo, segundo um veredito consultado pela AFP.
Os membros do júri deverão determinar a partir de segunda-feira o montante da indenização que os culpados deverão pagar a Eramo, que pede 7,5 milhões de dólares.
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