Google lança seu novo smartphone Pixel
São Francisco, Estados Unidos, 4 Out 2016 (AFP) - A Google lançou nesta terça-feira (4) seu novo smartphone, chamado de Pixel, com Inteligência artificial integrada, como um desafio direto do gigante da tecnologia ao iPhone.
A inauguração do celular projetado pela própria Google surgiu como parte de um esforço da empresa americana para expandir seu hardware e também revelou detalhes de seu novo assistente, seu dispositivo de realidade virtual e o roteador Wi-Fi.
O evento em São Francisco marca uma mudança na estratégia da Google, que está conduzindo um grande impulso de seu software de Inteligência artificial, o Google Assistant, que será centro de seus novos smartphones e outros dispositivos.
"Estamos construindo um hardware com o Google Assistant em seu núcleo", declarou Rick Osterloh, chefe de uma nova divisão de hardware do gigante da Internet com sede na Califórnia.
"Acreditamos que a próxima grande inovação será realizada na interseção entre hardware e software, com a Inteligência artificial no centro", afirmou.
O smartphone Pixel estará disponível com um visor de 5, ou de 5,5 polegadas, a partir de US$ 659 para clientes americanos, a um preço similar aos dos últimos modelos do iPhone. As pré-vendas começaram nesta terça-feira (4) na Austrália, Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Usando seu próprio nome nos celulares, a Google busca uma fatia maior no competitivo mercado de smartphones dominado pela Samsung e pela Apple.
'Google por dentro e por fora'"É o primeiro telefone feito pela Google por dentro e por fora", declarou Sabrina Ellis, da equipe de gerenciamento de produto do Pixel.
Ao produzir o hardware e o software Android, a Google está apresentando um desafio mais direto à Apple e ao seu sistema rigidamente controlado.
Além de ser o primeiro smartphone lançado com o Google Assistant, o aparelho chega às lojas com armazenamento ilimitado para fotos e vídeos e é compatível com a nova plataforma de realidade virtual da empresa, o Daydream.
O Pixel tem uma câmera "inteligente" onde você pode selecionar as melhores imagens, e um programa tornará isso mais fácil para os usuários ao alternarem os sistemas operacionais. Com isso, a empresa esperar conquistar os usuários do iPhone.
Mas Patrick Moorhead, da Mouro Insights & Strategy, afirma que ganhar uma parte significativa do mercado pode ser um desafio para a Google.
"Excetuando-se a câmera, o novo Google Pixel não pode ser comparado com a 7ª geração de celulares iPhone e Samsung", disse Moorhead.
"Ele não se assimila exatamente com nenhum outro", completou.
A Google anunciou um acordo de exclusividade com a empresa americana de telecomunicações Verizon para as vendas do Pixel e disse que também estaria disponível através de operadoras de outros países.
Versões do celular da Google compradas on-line serão "desbloqueadas", permitindo sua compatibilidade com várias operadoras.
Como parte de seu impulso de expandir seu hardware, a Google também mostrou sua nova plataforma Daydream View. Esta é compatível com smartphones e pode ser usada como proteção de tela para experiências de realidade virtual.
O Daydream View possui um dispositivo de controle que estará disponível em novembro e custará US$ 79.
A Google acrescentou ao seu hardware um sistema de Wi-Fi modular que permite criar "mini-modems" interligados. Eles podem ser espalhados pela casa, para a obtenção de um forte sinal em diversos lugares.
"Ao contrário de um único roteador central, os vários pontos de acesso Wi-Fi da Google farão um trabalho melhor para fornecer conectividade para todas as partes da casa", afirmou o executivo da Google Mario Queiroz.
O gigante da Internet também introduziu seu assistente virtual, o Google Home, que confronta diretamente o popular dispositivo Amazon Echo.
A Google descreveu seu "Home" como um ciber-assistente ativado por voz e que permite que as pessoas usem inúmeros recursos on-line da empresa.
O Google Home custará US$ 129. Sua pré-venda inicia nesta terça nos Estados Unidos. Chega às lojas em 4 de novembro próximo.
gc/rl/ec/cb/tt
GOOGLE
A inauguração do celular projetado pela própria Google surgiu como parte de um esforço da empresa americana para expandir seu hardware e também revelou detalhes de seu novo assistente, seu dispositivo de realidade virtual e o roteador Wi-Fi.
O evento em São Francisco marca uma mudança na estratégia da Google, que está conduzindo um grande impulso de seu software de Inteligência artificial, o Google Assistant, que será centro de seus novos smartphones e outros dispositivos.
"Estamos construindo um hardware com o Google Assistant em seu núcleo", declarou Rick Osterloh, chefe de uma nova divisão de hardware do gigante da Internet com sede na Califórnia.
"Acreditamos que a próxima grande inovação será realizada na interseção entre hardware e software, com a Inteligência artificial no centro", afirmou.
O smartphone Pixel estará disponível com um visor de 5, ou de 5,5 polegadas, a partir de US$ 659 para clientes americanos, a um preço similar aos dos últimos modelos do iPhone. As pré-vendas começaram nesta terça-feira (4) na Austrália, Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Usando seu próprio nome nos celulares, a Google busca uma fatia maior no competitivo mercado de smartphones dominado pela Samsung e pela Apple.
'Google por dentro e por fora'"É o primeiro telefone feito pela Google por dentro e por fora", declarou Sabrina Ellis, da equipe de gerenciamento de produto do Pixel.
Ao produzir o hardware e o software Android, a Google está apresentando um desafio mais direto à Apple e ao seu sistema rigidamente controlado.
Além de ser o primeiro smartphone lançado com o Google Assistant, o aparelho chega às lojas com armazenamento ilimitado para fotos e vídeos e é compatível com a nova plataforma de realidade virtual da empresa, o Daydream.
O Pixel tem uma câmera "inteligente" onde você pode selecionar as melhores imagens, e um programa tornará isso mais fácil para os usuários ao alternarem os sistemas operacionais. Com isso, a empresa esperar conquistar os usuários do iPhone.
Mas Patrick Moorhead, da Mouro Insights & Strategy, afirma que ganhar uma parte significativa do mercado pode ser um desafio para a Google.
"Excetuando-se a câmera, o novo Google Pixel não pode ser comparado com a 7ª geração de celulares iPhone e Samsung", disse Moorhead.
"Ele não se assimila exatamente com nenhum outro", completou.
A Google anunciou um acordo de exclusividade com a empresa americana de telecomunicações Verizon para as vendas do Pixel e disse que também estaria disponível através de operadoras de outros países.
Versões do celular da Google compradas on-line serão "desbloqueadas", permitindo sua compatibilidade com várias operadoras.
Como parte de seu impulso de expandir seu hardware, a Google também mostrou sua nova plataforma Daydream View. Esta é compatível com smartphones e pode ser usada como proteção de tela para experiências de realidade virtual.
O Daydream View possui um dispositivo de controle que estará disponível em novembro e custará US$ 79.
A Google acrescentou ao seu hardware um sistema de Wi-Fi modular que permite criar "mini-modems" interligados. Eles podem ser espalhados pela casa, para a obtenção de um forte sinal em diversos lugares.
"Ao contrário de um único roteador central, os vários pontos de acesso Wi-Fi da Google farão um trabalho melhor para fornecer conectividade para todas as partes da casa", afirmou o executivo da Google Mario Queiroz.
O gigante da Internet também introduziu seu assistente virtual, o Google Home, que confronta diretamente o popular dispositivo Amazon Echo.
A Google descreveu seu "Home" como um ciber-assistente ativado por voz e que permite que as pessoas usem inúmeros recursos on-line da empresa.
O Google Home custará US$ 129. Sua pré-venda inicia nesta terça nos Estados Unidos. Chega às lojas em 4 de novembro próximo.
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