Moscou: protestos levam ao encerramento de mostra de artista americano sobre crianças
Moscou, 25 Set 2016 (AFP) - Militantes de uma ONG simpatizante do Kremlin interditaram neste domingo a entrada de uma galeria de arte de Moscou e violaram fotografias de um artista americano que acusaram de pedofilia, o que levou ao encerramento de sua exposição.
Esta era a primeira mostra na Rússia do fotógrafo americano Jock Sturges, cujas imagens de crianças e adolescentes nus lhe custaram acusações informais de pedofilia.
A exposição foi inaugurada no último dia 7, no centro de fotografia Irmãos Lumière, próximo ao Kremlin, e não incluía imagens de crianças nuas, assinalaram os organizadores, segundo os quais nenhum visitante havia se queixado.
Anna Kuznetsova, delegada para os direitos das crianças no Kremlin, condenou neste sábado a mostra, que comparou a "pornografia infantil".
Vinte ativistas da ONG Oficiais da Rússia manifestaram-se hoje na entrada da galeria, diante da polícia. O diretor da organização, Anton Tsvetkov, visitou a exposição, antes de anunciar seu fechamento.
"Os organizadores cederam à Câmara Civil, e a exposição será encerrada hoje", gritou, enquanto defensores da galeria responderam com "Vergonha!".
Tsvetkov também é um dos responsáveis pela Câmara Civil russa, órgão público que reúne representantes da sociedade civil.
Um homem atirou uma garrafa contra as fotografias, diante de jornalistas. Ele foi detido, segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, embora a polícia não tenha confirmado esta informação.
"Tomamos a decisão de encerrar a exposição. Houve uma reação pública, e não podemos fazer nada contra isso", declarou o dono da galeria, Eduard Litvinski.
A representante da mostra Natalia Litvinskaia afirmou que a mesma "não tem nada a ver com pedofilia", e assinalou ter decidido encerrar a exposição após receber "ameaças de pessoas enlouquecidas".
am-tbm/jvb/age/lb
Esta era a primeira mostra na Rússia do fotógrafo americano Jock Sturges, cujas imagens de crianças e adolescentes nus lhe custaram acusações informais de pedofilia.
A exposição foi inaugurada no último dia 7, no centro de fotografia Irmãos Lumière, próximo ao Kremlin, e não incluía imagens de crianças nuas, assinalaram os organizadores, segundo os quais nenhum visitante havia se queixado.
Anna Kuznetsova, delegada para os direitos das crianças no Kremlin, condenou neste sábado a mostra, que comparou a "pornografia infantil".
Vinte ativistas da ONG Oficiais da Rússia manifestaram-se hoje na entrada da galeria, diante da polícia. O diretor da organização, Anton Tsvetkov, visitou a exposição, antes de anunciar seu fechamento.
"Os organizadores cederam à Câmara Civil, e a exposição será encerrada hoje", gritou, enquanto defensores da galeria responderam com "Vergonha!".
Tsvetkov também é um dos responsáveis pela Câmara Civil russa, órgão público que reúne representantes da sociedade civil.
Um homem atirou uma garrafa contra as fotografias, diante de jornalistas. Ele foi detido, segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, embora a polícia não tenha confirmado esta informação.
"Tomamos a decisão de encerrar a exposição. Houve uma reação pública, e não podemos fazer nada contra isso", declarou o dono da galeria, Eduard Litvinski.
A representante da mostra Natalia Litvinskaia afirmou que a mesma "não tem nada a ver com pedofilia", e assinalou ter decidido encerrar a exposição após receber "ameaças de pessoas enlouquecidas".
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