Restauração com cimento na Grande Muralha causa indignação na China
Pequim, 23 Set 2016 (AFP) - A restauração de um trecho da Grande Muralha da China, coberta com uma espessa camada de cimento cinza, está causando indignação entre os chineses, qe denunciam a desfiguração do emblemático monumento.
O trecho de Xiaohekou, com cerca de 8 km de extensão e situado na província de Liaoning (nordeste), foi construído em 1381, durante a dinastia Ming, e era considerado um dos mais bonitos da Grande Muralha "selvagem", ou seja, onde está danificada e sem restaurações.
No entanto, segundo imagens postadas na internet, as pedras do trecho estao encobertas por um cimento escuro e que destoa muito da construção.
"Parece obra de pessoas que sequer terminaram a escola primária. Se este é o resultado, melhor explodi-la", ironiza um internauta no Weibo, o Facebook chinês.
"Por que também não destruímos a Cidade Proibida de Pequim?", questiona outro.
Ding Hui, subdiretor do departamento de Cultura da província de Liaoning, admite o problema. "A restauração ficou realmente muito feia", declarou ao canal público CCTV.
As obras de reforma foram realizadas entre 2012 e 2014 para preservar o monumento após inundações, explicou em um comunicado a Administração Nacional de Patrimônio Histórico, em resposta à indignação geral.
O órgão abiu uma investigação e prometeu punir severamente os responsáveis.
A Grande Muralha é, na realidade, uma série de fortificações separadas e cujo traçado remonta a mais de 2.000 anos em algumas partes.
Foi construída para defender o país contra invasões do norte. Sua extensão atual é calculada entre 9.000 e 21.000 km, dependendo se são levadas em conta ou não as partes desaparecidas.
Cerca de um terço das partes construídas na dinasita Ming desapareceram devido à erosão e também ao roubo de pedras usadas para construir moradias.
Os autores desses roubos são passíveis de multas de 5.000 iuanes (670 euros).
rld-jug/bar/ra-app/me/cn
Weibo
O trecho de Xiaohekou, com cerca de 8 km de extensão e situado na província de Liaoning (nordeste), foi construído em 1381, durante a dinastia Ming, e era considerado um dos mais bonitos da Grande Muralha "selvagem", ou seja, onde está danificada e sem restaurações.
No entanto, segundo imagens postadas na internet, as pedras do trecho estao encobertas por um cimento escuro e que destoa muito da construção.
"Parece obra de pessoas que sequer terminaram a escola primária. Se este é o resultado, melhor explodi-la", ironiza um internauta no Weibo, o Facebook chinês.
"Por que também não destruímos a Cidade Proibida de Pequim?", questiona outro.
Ding Hui, subdiretor do departamento de Cultura da província de Liaoning, admite o problema. "A restauração ficou realmente muito feia", declarou ao canal público CCTV.
As obras de reforma foram realizadas entre 2012 e 2014 para preservar o monumento após inundações, explicou em um comunicado a Administração Nacional de Patrimônio Histórico, em resposta à indignação geral.
O órgão abiu uma investigação e prometeu punir severamente os responsáveis.
A Grande Muralha é, na realidade, uma série de fortificações separadas e cujo traçado remonta a mais de 2.000 anos em algumas partes.
Foi construída para defender o país contra invasões do norte. Sua extensão atual é calculada entre 9.000 e 21.000 km, dependendo se são levadas em conta ou não as partes desaparecidas.
Cerca de um terço das partes construídas na dinasita Ming desapareceram devido à erosão e também ao roubo de pedras usadas para construir moradias.
Os autores desses roubos são passíveis de multas de 5.000 iuanes (670 euros).
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