Brasil seleciona "Pequeno segredo" como pré-candidato ao Oscar
São Paulo, 12 Set 2016 (AFP) - "Pequeno segredo", de David Schurmann, foi selecionado nesta segunda-feira como pré-candidato do Brasil para competir pelo Oscar de melhor filme estrangeiro, superando "Aquarius", que se transformou em símbolo de resistência ao governo de Michel Temer.
No longa-metragem escolhido pelo Ministério da Cultura, o diretor conta uma parte da história de sua família, conhecida por viver viajando pelo mundo em um veleiro. O filme mostra a chegada de Kat, uma menina órfã e portadora de HIV, que é adotada pelos Schurmann.
"Pequeno segredo" foi escolhido entre 15 filmes brasileiros, entre os quais se destacava "Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, protagonizado por Sônia Braga.
Indicado à Palma de Ouro em Cannes, o filme foi destaque na imprensa internacional em maio, quando o diretor e seu elenco mostraram no tapete vermelho do festival cartazes que denunciavam um "golpe de Estado" no Brasil.
Na mesma semana, a então presidente Dilma Rousseff era afastada pelo Senado, à espera do julgamento de destituição que chegou ao fim na semana passada.
O longa-metragem estreou no Brasil no dia 1º de setembro, exatamente um dia depois do impeachment e se transformou em um símbolo do descontentamento da esquerda intelectual, que tem lotado as salas de cinema e acompanha as projeções com aplausos e gritos de "Fora Temer!".
Outras polêmicas, sobre a classificação do filme somente "para maiores de 18 anos" (depois modificada para maiores de 16) e sobre os membros da comissão que escolherá o representante para o Oscar, colocaram o trabalho de Kleber ainda mais em evidência no atual contexto político.
Agora, para que o pré-candidato "Pequeno Segredo" volte a competir por um Oscar de melhor filme estrangeiro após 18 anos de espera, ele deverá ficar entre os cinco indicados anunciados pela Academia americana no dia 24 de janeiro.
A cerimônia acontecerá no dia 26 de fevereiro em Los Angeles.
O último dos quatro filmes brasileiros que competiram entre os finalistas dessa categoria foi "Central do Brasil" em 1999.
Depois disso, a maior participação do Brasil no Oscar foi em 2003, com "Cidade de Deus", que competiu em quatro categorias: melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia e melhor montagem, mas não como melhor filme estrangeiro.
No longa-metragem escolhido pelo Ministério da Cultura, o diretor conta uma parte da história de sua família, conhecida por viver viajando pelo mundo em um veleiro. O filme mostra a chegada de Kat, uma menina órfã e portadora de HIV, que é adotada pelos Schurmann.
"Pequeno segredo" foi escolhido entre 15 filmes brasileiros, entre os quais se destacava "Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, protagonizado por Sônia Braga.
Indicado à Palma de Ouro em Cannes, o filme foi destaque na imprensa internacional em maio, quando o diretor e seu elenco mostraram no tapete vermelho do festival cartazes que denunciavam um "golpe de Estado" no Brasil.
Na mesma semana, a então presidente Dilma Rousseff era afastada pelo Senado, à espera do julgamento de destituição que chegou ao fim na semana passada.
O longa-metragem estreou no Brasil no dia 1º de setembro, exatamente um dia depois do impeachment e se transformou em um símbolo do descontentamento da esquerda intelectual, que tem lotado as salas de cinema e acompanha as projeções com aplausos e gritos de "Fora Temer!".
Outras polêmicas, sobre a classificação do filme somente "para maiores de 18 anos" (depois modificada para maiores de 16) e sobre os membros da comissão que escolherá o representante para o Oscar, colocaram o trabalho de Kleber ainda mais em evidência no atual contexto político.
Agora, para que o pré-candidato "Pequeno Segredo" volte a competir por um Oscar de melhor filme estrangeiro após 18 anos de espera, ele deverá ficar entre os cinco indicados anunciados pela Academia americana no dia 24 de janeiro.
A cerimônia acontecerá no dia 26 de fevereiro em Los Angeles.
O último dos quatro filmes brasileiros que competiram entre os finalistas dessa categoria foi "Central do Brasil" em 1999.
Depois disso, a maior participação do Brasil no Oscar foi em 2003, com "Cidade de Deus", que competiu em quatro categorias: melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia e melhor montagem, mas não como melhor filme estrangeiro.
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