Facebook publica novamente protesto da primeira-ministra da Noruega
Oslo, 10 Set 2016 (AFP) - O Facebook postou novamente em sua rede, neste sábado, a publicação da primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, com a célebre imagem de uma menina vietnamita nua após um ataque com napalm, a fim de protestar contra a censura a este ícone da fotografia.
Solberg havia publicado a foto acompanhada de um texto na sexta-feira pela manhã e o Facebook a retirou algumas horas depois porque, segundo a rede social, a imagem violava sua norma sobre nudez. Tratava-se do primeiro caso conhecido de censura a uma chefe de governo.
Entretanto, a rede voltou atrás em sua decisão no mesmo dia ao falar sobre o "status emblemático" da imagem, tirada em 1972 por um fotógrafo da agência Associated Press e reconhecida com o prêmio Pulitzer, e deixou a publicação de Solberg voltar a aparecer.
O protesto começou na Noruega depois que o Facebook retirou, há duas semanas, uma publicação do escritor Tom Egeland sobre fotografia de guerra, ilustrada com essa famosa imagem. Este post também reapareceu neste sábado.
A fotografia mostra uma menina de 9 anos fugindo por uma avenida, gritando de dor e de medo, após um ataque com napalm em sua aldeia.
O Facebook, que conta com 1,7 bilhão de usuários, proíbe imagens com nudez, salvo alguns casos como mulheres dando de mamar a seus filhos, obras de arte ou com "fins educativos, humorísticos ou satíricos".
Anteriormente já havia acontecido casos semelhantes, incluindo alguns relacionados a obras de arte.
Nesse sentido, o Facebook terá que comparecer diante da justiça depois que um usuário denunciou a censura do quadro de Gustave Courbet "A Origem do Mundo", que mostra o sexo feminino.
No início do ano, uma deputada dinamarquesa também denunciou não ter podido publicar uma imagem de A Pequena Sereia, a famosa estátua de Copenhague, por ter "muita pele desnuda ou conotação sexual".
Solberg havia publicado a foto acompanhada de um texto na sexta-feira pela manhã e o Facebook a retirou algumas horas depois porque, segundo a rede social, a imagem violava sua norma sobre nudez. Tratava-se do primeiro caso conhecido de censura a uma chefe de governo.
Entretanto, a rede voltou atrás em sua decisão no mesmo dia ao falar sobre o "status emblemático" da imagem, tirada em 1972 por um fotógrafo da agência Associated Press e reconhecida com o prêmio Pulitzer, e deixou a publicação de Solberg voltar a aparecer.
O protesto começou na Noruega depois que o Facebook retirou, há duas semanas, uma publicação do escritor Tom Egeland sobre fotografia de guerra, ilustrada com essa famosa imagem. Este post também reapareceu neste sábado.
A fotografia mostra uma menina de 9 anos fugindo por uma avenida, gritando de dor e de medo, após um ataque com napalm em sua aldeia.
O Facebook, que conta com 1,7 bilhão de usuários, proíbe imagens com nudez, salvo alguns casos como mulheres dando de mamar a seus filhos, obras de arte ou com "fins educativos, humorísticos ou satíricos".
Anteriormente já havia acontecido casos semelhantes, incluindo alguns relacionados a obras de arte.
Nesse sentido, o Facebook terá que comparecer diante da justiça depois que um usuário denunciou a censura do quadro de Gustave Courbet "A Origem do Mundo", que mostra o sexo feminino.
No início do ano, uma deputada dinamarquesa também denunciou não ter podido publicar uma imagem de A Pequena Sereia, a famosa estátua de Copenhague, por ter "muita pele desnuda ou conotação sexual".