Concluída primeira fase de restauração do Coliseu de Roma
Roma, 1 Jul 2016 (AFP) - As arcadas do célebre Coliseu de Roma recuperaram, nesta sexta-feira, seu esplendor após três anos de uma complexa restauração financiada, em parte, por um grupo industrial, um modelo que o governo italiano quer aplicar a outros monumentos históricos.
Iniciada em setembro de 2013, graças às contribuições financeiras do fabricante de calçados de luxo Tod's, a primeira de três etapas de restauração do monumento consistiu na limpeza das imponentes arcadas da fachada, afetadas pela poeira e pela poluição dos automóveis que circulam na cidade.
Seguindo critérios científicos rigorosos, as arcadas dos lados norte e sul também foram reforçadas para impedir sua degradação, após quase dois mil anos da sua construção.
O grupo Tod's, do empresário Diego Della Valle, ofereceu 25 milhões de euros para a restauração. O orçamento será dividido em três partes: após a limpeza da fachada, serão reconstruídos os subterrâneos, e depois será criado um centro de serviços, para o qual serão necessários mais anos e mais fundos.
O Coliseu, um dos monumentos mais visitados do mundo, é "o verdadeiro símbolo histórico da Itália", comentou orgulhoso Della Valle, que quis dar o exemplo para que outros industriais se comprometam a financiar a manutenção e a recuperação de importantes monumentos e obras artísticas da capital, deterioradas pelo tempo e pelo turismo.
É o caso da cêntrica Fontana di Trevi, que foi limpa com financiamento da casa de moda Fendi, e das escadarias da Piazza di Spagna, renovadas graças ao joalheiro Bulgari.
Manter em bom estado o imenso patrimônio artístico da Itália é uma tarefa titânica, principalmente devido à crise econômica e ao crescimento de um turismo feito com menos recursos.
"Não há tempo para se queixar de que não há dinheiro para a cultura. Temos que unir recursos públicos e privados", disse o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, durante a apresentação dos trabalhos.
O governo prometeu que vai destinar 18 milhões de euros para a segunda fase da restauração do Coliseu, que incluirá também a reconstrução da arena, para que esta seja capaz de receber shows e eventos culturais, como a representação de espetáculos que eram apreciados pelos antigos romanos.
O Coliseu, o maior anfiteatro construído durante o Império Romano, foi concluído no ano 80 d.C. De acordo com o Ministério de Cultura italiano, o monumento foi visitado por 6,5 milhões de pessoas em 2015.
bur-kv/es/db
Iniciada em setembro de 2013, graças às contribuições financeiras do fabricante de calçados de luxo Tod's, a primeira de três etapas de restauração do monumento consistiu na limpeza das imponentes arcadas da fachada, afetadas pela poeira e pela poluição dos automóveis que circulam na cidade.
Seguindo critérios científicos rigorosos, as arcadas dos lados norte e sul também foram reforçadas para impedir sua degradação, após quase dois mil anos da sua construção.
O grupo Tod's, do empresário Diego Della Valle, ofereceu 25 milhões de euros para a restauração. O orçamento será dividido em três partes: após a limpeza da fachada, serão reconstruídos os subterrâneos, e depois será criado um centro de serviços, para o qual serão necessários mais anos e mais fundos.
O Coliseu, um dos monumentos mais visitados do mundo, é "o verdadeiro símbolo histórico da Itália", comentou orgulhoso Della Valle, que quis dar o exemplo para que outros industriais se comprometam a financiar a manutenção e a recuperação de importantes monumentos e obras artísticas da capital, deterioradas pelo tempo e pelo turismo.
É o caso da cêntrica Fontana di Trevi, que foi limpa com financiamento da casa de moda Fendi, e das escadarias da Piazza di Spagna, renovadas graças ao joalheiro Bulgari.
Manter em bom estado o imenso patrimônio artístico da Itália é uma tarefa titânica, principalmente devido à crise econômica e ao crescimento de um turismo feito com menos recursos.
"Não há tempo para se queixar de que não há dinheiro para a cultura. Temos que unir recursos públicos e privados", disse o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, durante a apresentação dos trabalhos.
O governo prometeu que vai destinar 18 milhões de euros para a segunda fase da restauração do Coliseu, que incluirá também a reconstrução da arena, para que esta seja capaz de receber shows e eventos culturais, como a representação de espetáculos que eram apreciados pelos antigos romanos.
O Coliseu, o maior anfiteatro construído durante o Império Romano, foi concluído no ano 80 d.C. De acordo com o Ministério de Cultura italiano, o monumento foi visitado por 6,5 milhões de pessoas em 2015.
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