Cruz de ouro e cristal de rocha da Idade Média vai a leilão em Paris
Paris, 13 Jun 2016 (AFP) - Uma obra-prima de arte otoniana (dos séculos IX e X), uma cruz de ouro com cinco entalhes de pedra em cristal de rocha que pode ter pertencido ao papa Clemente IX, será leiloada na quinta-feira em Paris.
O preço da peça é estimado entre 300.000 e 400.000 euros.
A arte otoniana, que surgiu durante o Sacro Império Romano-Germânico, entre os anos de 950 e 1050, "produziu obras únicas que figuram entre os testemunhos mais apreciados da Idade Média", como ilustra esta cruz, ressalta a casa de leilões Piasa.
Os cinco entalhes em cristal de rocha são muito raros, e "as pedras preciosas desta época estão conservadas nos museus ou nos tesouros das catedrais", afirma Piasa.
O entalhe do meio representa o Cristo sentado e benzendo, e nos extremos se vê os tetramorfos, que simbolizam os quatro evangelistas em suas formas alegóricas: em cima, a águia de São João; na direita, o touro de São Lucas; na esquerda, o leão de São Marcos; embaixo, o anjo de São Mateus.
Clemente IX, que teria sido o dono da cruz, se chamava Julio Rospigliosi (1667-1669) e pertencia à grande nobreza italiana de origem milanesa, cujos membros ocuparam importantes cargos no exército pontifical. A família Rospigliosi possuía importantes coleções de obras de arte.
A cruz permaneceu em tais coleções até estas serem desintegradas, em 1931, devido a dificuldades econômicas. A peça foi então vendida a um rico homem de negócios iraniano por uma soma equivalente a um quadro de Perugino ou de Rafael na época.
Em dezembro passado, a casa Piasa vendeu por 2,2 milhões de euros uma peça barroca de marfim representando a flagelação de Cristo.
O preço da peça é estimado entre 300.000 e 400.000 euros.
A arte otoniana, que surgiu durante o Sacro Império Romano-Germânico, entre os anos de 950 e 1050, "produziu obras únicas que figuram entre os testemunhos mais apreciados da Idade Média", como ilustra esta cruz, ressalta a casa de leilões Piasa.
Os cinco entalhes em cristal de rocha são muito raros, e "as pedras preciosas desta época estão conservadas nos museus ou nos tesouros das catedrais", afirma Piasa.
O entalhe do meio representa o Cristo sentado e benzendo, e nos extremos se vê os tetramorfos, que simbolizam os quatro evangelistas em suas formas alegóricas: em cima, a águia de São João; na direita, o touro de São Lucas; na esquerda, o leão de São Marcos; embaixo, o anjo de São Mateus.
Clemente IX, que teria sido o dono da cruz, se chamava Julio Rospigliosi (1667-1669) e pertencia à grande nobreza italiana de origem milanesa, cujos membros ocuparam importantes cargos no exército pontifical. A família Rospigliosi possuía importantes coleções de obras de arte.
A cruz permaneceu em tais coleções até estas serem desintegradas, em 1931, devido a dificuldades econômicas. A peça foi então vendida a um rico homem de negócios iraniano por uma soma equivalente a um quadro de Perugino ou de Rafael na época.
Em dezembro passado, a casa Piasa vendeu por 2,2 milhões de euros uma peça barroca de marfim representando a flagelação de Cristo.
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