Semana de Moda masculina de Londres flerta com o mar e o punk
Londres, 10 Jun 2016 (AFP) - A Semana de Moda masculina de Londres começou nessa sexta-feira com uma coleção da marca Topman com ares de férias na praia e um toque punk comemorando seu 40º aniversário.
Camisetas feitas de rede similares às de pesca, shorts justos, mocassins e rostos bronzeados pelo sol marcaram presença na coleção da marca britânica.
J.W. Anderson, Christopher Kane, Coach, Barbour e alguns dos melhores alfaiates de Savile Row estão entre as marcas que mostrarão suas coleções no evento bienal que acontece até segunda-feira na capital britânica.
Topman, marca masculina da cadeia Topshop, abriu o evento com um desfile que incluiu suéteres em azul e rosa e jaquetas jeans descoloridas, como "uma celebração da Grã-Bretanha e seus balneários".
A coleção mostrou influências da moda dos anos 1980, assim como os Teddy Boys e os Mods, duas tribos urbanas dos anos 1950 e 1960.
O evento lembrou também outra tribo perdida, com o lançamentos nesta quinta-feira de um livro de fotografias do movimento punk assinado por Derek Ridgers, na abertura de uma exposição do estilista britânico Paul Smith em sua loja no bairro de Mayfair.
Smith disse que as fotos em branco e preto de grupos punks e seus fãs, feitas em Londres em 1977, são uma lembrança da importância de se expressar.
"O punk foi um exemplo claro de pessoas fazendo coisas porque queriam ser diferentes. Mas não com muito, muito dinheiro, apenas fazendo", disse Smith em entrevista à AFP.
"Acredito que o mundo está desesperado por se expressar de novo. Ficou tão homogêneo...", lamentou.
"Há tantos jovens vivendo a vida como se fosse um plano empresarial. Está tudo muito planejado, não há muita autoexpressão".
Paul Smith é conhecido por sua versão particular do estilo tradicional, em particular os ternos masculinas.
O banco americano JP Morgan causou comoção nessa semana com o anúncio de que seus funcionários não é mais obrigado a usar ternos a menos que tenham que se reunir com clientes.
O estilista não se preocupa com o impacto de medidas semelhantes em seu negócio.
"Ainda vendemos muitos ternos. Tudo depende de como você vê. Essa noite estou usando um terno, mas com sapato esportivo e meias vermelhas", disse.
A moda masculina é um setor em alta que representa 25% do mercado de roupas no Reino Unido, segundo dados da consultoria Mintel citados pelo Conselho de Moda britânico (British Fashion Council).
O mercado cresceu 4,1% em 2015, alcançando 14,1 bilhões de libras(20.200 dólares, 17.900 euros).
Camisetas feitas de rede similares às de pesca, shorts justos, mocassins e rostos bronzeados pelo sol marcaram presença na coleção da marca britânica.
J.W. Anderson, Christopher Kane, Coach, Barbour e alguns dos melhores alfaiates de Savile Row estão entre as marcas que mostrarão suas coleções no evento bienal que acontece até segunda-feira na capital britânica.
Topman, marca masculina da cadeia Topshop, abriu o evento com um desfile que incluiu suéteres em azul e rosa e jaquetas jeans descoloridas, como "uma celebração da Grã-Bretanha e seus balneários".
A coleção mostrou influências da moda dos anos 1980, assim como os Teddy Boys e os Mods, duas tribos urbanas dos anos 1950 e 1960.
O evento lembrou também outra tribo perdida, com o lançamentos nesta quinta-feira de um livro de fotografias do movimento punk assinado por Derek Ridgers, na abertura de uma exposição do estilista britânico Paul Smith em sua loja no bairro de Mayfair.
Smith disse que as fotos em branco e preto de grupos punks e seus fãs, feitas em Londres em 1977, são uma lembrança da importância de se expressar.
"O punk foi um exemplo claro de pessoas fazendo coisas porque queriam ser diferentes. Mas não com muito, muito dinheiro, apenas fazendo", disse Smith em entrevista à AFP.
"Acredito que o mundo está desesperado por se expressar de novo. Ficou tão homogêneo...", lamentou.
"Há tantos jovens vivendo a vida como se fosse um plano empresarial. Está tudo muito planejado, não há muita autoexpressão".
Paul Smith é conhecido por sua versão particular do estilo tradicional, em particular os ternos masculinas.
O banco americano JP Morgan causou comoção nessa semana com o anúncio de que seus funcionários não é mais obrigado a usar ternos a menos que tenham que se reunir com clientes.
O estilista não se preocupa com o impacto de medidas semelhantes em seu negócio.
"Ainda vendemos muitos ternos. Tudo depende de como você vê. Essa noite estou usando um terno, mas com sapato esportivo e meias vermelhas", disse.
A moda masculina é um setor em alta que representa 25% do mercado de roupas no Reino Unido, segundo dados da consultoria Mintel citados pelo Conselho de Moda britânico (British Fashion Council).
O mercado cresceu 4,1% em 2015, alcançando 14,1 bilhões de libras(20.200 dólares, 17.900 euros).
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