Polícia faz buscas em escritório do Google em Paris
Paris, 24 Mai 2016 (AFP) - Uma operação de busca e apreensão estava em andamento nesta terça-feira no escritório do Google em Paris como parte de uma investigação por fraude fiscal, informou uma fonte da polícia, confirmando as informações do jornal Le Parisien.
A procuradoria financeira francesa confirmou em um comunicado que a sede da Google estava sendo alvo de uma operação de busca e apreensão, como uma fonte policial já havia informado à AFP.
Uma fonte próxima ao caso tinha indicado em fevereiro que as autoridades fiscais francesas exigiam 1,6 bilhão em impostos atrasados do gigante da alta tecnologia, um valor que não havia sido confirmado pelo ministério das Finanças.
Os juízes da procuradoria contaram nesta operação com policiais da Delegacia Central de Luta contra a Corrupção e Infrações Financeiras (Oclciff), e com "25 especialistas em informática", informou a procuradoria.
"Essas buscas são feitas no marco de uma investigação preliminar aberta em 16 de junho de 2015 por fatos de fraude fiscal agravado, resultante de uma ação da administração fiscal francesa", acrescentou a fonte.
"Nós respeitamos a legislação francesa e cooperamos plenamente com as autoridades", declarou à AFP um porta-voz da Google na França, que não fez mais comentários.
A Google e outras empresas americanas como Amazon ou Facebook são regularmente acusadas de sonegação de impostos tanto nos Estados Unidos como na Europa, optando, por exemplo, por se estabelecer em países onde a tributação é mais favorável a eles.
A sede europeia do Google está localizada na Irlanda, um país com uma das tributações sobre os lucros das empresas (12,5%) entre as mais baixas da UE.
A filial francesa da Google havia recebido uma "notificação" de ajuste fiscal pelo governo francês em março de 2014, cujo valor não foi divulgado.
E em junho de 2011, várias buscas e apreensões foram feitas nos escritórios de Paris do Google France, como parte de uma investigação de "preços de transferência" entre o ramo francês da empresa americana e sua subsidiária irlandesa.
pta-fpo/hba/alc/mr
A procuradoria financeira francesa confirmou em um comunicado que a sede da Google estava sendo alvo de uma operação de busca e apreensão, como uma fonte policial já havia informado à AFP.
Uma fonte próxima ao caso tinha indicado em fevereiro que as autoridades fiscais francesas exigiam 1,6 bilhão em impostos atrasados do gigante da alta tecnologia, um valor que não havia sido confirmado pelo ministério das Finanças.
Os juízes da procuradoria contaram nesta operação com policiais da Delegacia Central de Luta contra a Corrupção e Infrações Financeiras (Oclciff), e com "25 especialistas em informática", informou a procuradoria.
"Essas buscas são feitas no marco de uma investigação preliminar aberta em 16 de junho de 2015 por fatos de fraude fiscal agravado, resultante de uma ação da administração fiscal francesa", acrescentou a fonte.
"Nós respeitamos a legislação francesa e cooperamos plenamente com as autoridades", declarou à AFP um porta-voz da Google na França, que não fez mais comentários.
A Google e outras empresas americanas como Amazon ou Facebook são regularmente acusadas de sonegação de impostos tanto nos Estados Unidos como na Europa, optando, por exemplo, por se estabelecer em países onde a tributação é mais favorável a eles.
A sede europeia do Google está localizada na Irlanda, um país com uma das tributações sobre os lucros das empresas (12,5%) entre as mais baixas da UE.
A filial francesa da Google havia recebido uma "notificação" de ajuste fiscal pelo governo francês em março de 2014, cujo valor não foi divulgado.
E em junho de 2011, várias buscas e apreensões foram feitas nos escritórios de Paris do Google France, como parte de uma investigação de "preços de transferência" entre o ramo francês da empresa americana e sua subsidiária irlandesa.
pta-fpo/hba/alc/mr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.