Iraniano Shahab Hosseini leva prêmio de melhor ator em Cannes
Cannes, França, 22 Mai 2016 (AFP) - O ator iraniano Shahab Hosseini conquistou, neste domingo, o prêmio de melhor ator em Cannes por seu papel em "The Salesman", de Asghar Farhadi, um drama doméstico e social sobre a classe média de Teerã, também premiado na categoria de melhor roteiro.
A fita conta a história de um casal de atores de teatro que ensaiam a peça "A Morte do caixeiro viajante", de Arthur Miller, e que precisam deixar o apartamento onde vivem na capital iraniana, pois este ameaça desabar.
Eles se mudam para o apartamento conseguido através de um amigo, que omite que a inquilina anterior era uma prostituta.
Um dia, um antigo cliente dela entra e estupra a esposa (Taraneh Alidusti), desencadeando a busca por vingança do marido, interpretado por Hosseini, que quer lavar sua honra.
Através desta história de vingança, o diretor se questiona sobre a violência, que o protagonista considera estar no direito de exercer. A trama é entremeada com os ensaios da peça de Miller.
"Há tempos queria fazer um filme sobre uma peça de teatro", explicou à AFP Asghar Farhadi, cineasta iraniano de 44 anos, ganhador de um Oscar com "A Separação" (2011).
"Há um paralelismo muito grande entre a atuação na peça de teatro e o que está em jogo para os personagens do filme", disse o diretor, ao apresentar o longa, em Cannes.
Este elaborado drama social e thriller psicológico, que cruza as tramas de diferentes personagens, retoma todos os temas do cinema de Farhadi: o retrato da classe média iraniana, as brigas domésticas e uma observação precisa e realista dos sentimentos e da sociedade iraniana.
A fita conta a história de um casal de atores de teatro que ensaiam a peça "A Morte do caixeiro viajante", de Arthur Miller, e que precisam deixar o apartamento onde vivem na capital iraniana, pois este ameaça desabar.
Eles se mudam para o apartamento conseguido através de um amigo, que omite que a inquilina anterior era uma prostituta.
Um dia, um antigo cliente dela entra e estupra a esposa (Taraneh Alidusti), desencadeando a busca por vingança do marido, interpretado por Hosseini, que quer lavar sua honra.
Através desta história de vingança, o diretor se questiona sobre a violência, que o protagonista considera estar no direito de exercer. A trama é entremeada com os ensaios da peça de Miller.
"Há tempos queria fazer um filme sobre uma peça de teatro", explicou à AFP Asghar Farhadi, cineasta iraniano de 44 anos, ganhador de um Oscar com "A Separação" (2011).
"Há um paralelismo muito grande entre a atuação na peça de teatro e o que está em jogo para os personagens do filme", disse o diretor, ao apresentar o longa, em Cannes.
Este elaborado drama social e thriller psicológico, que cruza as tramas de diferentes personagens, retoma todos os temas do cinema de Farhadi: o retrato da classe média iraniana, as brigas domésticas e uma observação precisa e realista dos sentimentos e da sociedade iraniana.
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