Operador de satélite egípcio para de divulgar rede do Hezbollah
Beirute, 6 Abr 2016 (AFP) - O operador de satélite egípcio Nilesat, um dos mais importantes do mundo árabe, cortou nesta quarta-feira a difusão da rede de televisão do movimento libanês Hezbollah, em um contexto de crescente tensão entre o Irã, xiita, e a Arábia Saudita, sunita.
"Nilesat informou ao ministério libanês de Telecomunicações sobre a necessidade de interromper a transmissão da rede Al Manar via o satélite Nilesat", informou a agência nacional de informação libanesa. Nesta quarta-feira o canal já não era visto, constatou a AFP.
Os diretores do Nilesat alegam que a rede violou acordos divulgando programas que "incitam a violência sectária e a sedição", acrescenta a agência.
Até o momento, o Nilesat não comentou esta informação.
No Twitter, a Al Manar anunciou que o canal pode ser captado através de um satélite russo e pela internet.
Em março, os países do Golfo, com a Arábia Saudita na liderança, classificaram o movimento Hezbollah de organização terrorista.
As relações entre o Irã, que apoia o Hezbollah, e a Arábia Saudita atravessam um momento crítico.
Os dois países apoiam grupos contrários na Síria: Teerã o Hezbollah, que está do lado do regime do presidente Bashar al-Assad, e Riad a rebelião.
"Nilesat informou ao ministério libanês de Telecomunicações sobre a necessidade de interromper a transmissão da rede Al Manar via o satélite Nilesat", informou a agência nacional de informação libanesa. Nesta quarta-feira o canal já não era visto, constatou a AFP.
Os diretores do Nilesat alegam que a rede violou acordos divulgando programas que "incitam a violência sectária e a sedição", acrescenta a agência.
Até o momento, o Nilesat não comentou esta informação.
No Twitter, a Al Manar anunciou que o canal pode ser captado através de um satélite russo e pela internet.
Em março, os países do Golfo, com a Arábia Saudita na liderança, classificaram o movimento Hezbollah de organização terrorista.
As relações entre o Irã, que apoia o Hezbollah, e a Arábia Saudita atravessam um momento crítico.
Os dois países apoiam grupos contrários na Síria: Teerã o Hezbollah, que está do lado do regime do presidente Bashar al-Assad, e Riad a rebelião.
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