Jornalistas europeus são atacados na Chechênia
Moscou, 9 Mar 2016 (AFP) - Jornalistas europeus foram atacados, nesta quarta-feira, em uma viagem pela Chechênia organizada por militantes dos direitos humanos, e tiveram seu micro-ônibus incendiado.
Dois dos cinco jornalistas que integravam este grupo de nove pessoas foram internados após o incidente, ocorrido na estrada de Grozny, capital desta pequena república russa do Cáucaso.
Segundo a ONG Comitê contra a Tortura, ativa na Chechênia, vários carros bloqueavam a estrada no momento em que o veículo com os repórteres passava.
"Homens encapuzados retiraram os jornalistas e os funcionários (de seu veículo) e agrediram-nos. Depois, atearam fogo ao micro-ônibus", relatou o Comitê, em sua página no Facebook.
"Jornalistas da Noruega e da Suécia, nosso advogado e o motorista foram hospitalizados", acrescentou a organização.
De acordo com o advogado Dmitri Utukin, o episódio aconteceu em Inguchétia, uma outra república do Cáucaso russo, perto da fronteira chechena. Ele disse acreditar que o ataque tenha sido cometido por chechenos.
"Não é do interesse da Inguchétia, mas dos chechenos", apontou.
"Eles observavam o grupo desde a chegada dos jornalistas", acrescentou, referindo-se a esta rara visita não oficial de imprensa.
O objetivo da viagem era dar aos repórteres acesso a vítimas de violações de direitos humanos nesta remota região do Cáucaso russo.
Várias pessoas que criticaram o governo de mão de ferro do presidente checheno, Ramzan Kadyrov, foram mortas nos últimos dez anos. Entre elas, está a repórter de jornalismo investigativo Anna Politkovskaïa, assassinada em outubro de 2006 em Moscou, e Natalia Estemirova, a representante da ONG Memorial, em Grozny, morta em 2009.
No início deste ano, Kadyrov classificou a mídia independente e os críticos do Kremlin de "inimigos do povo".
Dois dos cinco jornalistas que integravam este grupo de nove pessoas foram internados após o incidente, ocorrido na estrada de Grozny, capital desta pequena república russa do Cáucaso.
Segundo a ONG Comitê contra a Tortura, ativa na Chechênia, vários carros bloqueavam a estrada no momento em que o veículo com os repórteres passava.
"Homens encapuzados retiraram os jornalistas e os funcionários (de seu veículo) e agrediram-nos. Depois, atearam fogo ao micro-ônibus", relatou o Comitê, em sua página no Facebook.
"Jornalistas da Noruega e da Suécia, nosso advogado e o motorista foram hospitalizados", acrescentou a organização.
De acordo com o advogado Dmitri Utukin, o episódio aconteceu em Inguchétia, uma outra república do Cáucaso russo, perto da fronteira chechena. Ele disse acreditar que o ataque tenha sido cometido por chechenos.
"Não é do interesse da Inguchétia, mas dos chechenos", apontou.
"Eles observavam o grupo desde a chegada dos jornalistas", acrescentou, referindo-se a esta rara visita não oficial de imprensa.
O objetivo da viagem era dar aos repórteres acesso a vítimas de violações de direitos humanos nesta remota região do Cáucaso russo.
Várias pessoas que criticaram o governo de mão de ferro do presidente checheno, Ramzan Kadyrov, foram mortas nos últimos dez anos. Entre elas, está a repórter de jornalismo investigativo Anna Politkovskaïa, assassinada em outubro de 2006 em Moscou, e Natalia Estemirova, a representante da ONG Memorial, em Grozny, morta em 2009.
No início deste ano, Kadyrov classificou a mídia independente e os críticos do Kremlin de "inimigos do povo".
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