Ator é investigado por colocar bandeira de Israel na bunda
Jerusalém, 7 Mar 2016 (AFP) - A Polícia de Israel abriu uma investigação nesta segunda-feira sobre um ator que colocou a bandeira nacional na bunda, após um discurso da ministra da Cultura e Esportes, Miri Regev.
O incidente ocorreu no domingo, durante uma manifestação cultural organizada pelo jornal de esquerda Haaretz, em Tel Aviv.
Ofendido porque o público não aprovou sua condução do espetáculo, que fez uma pausa após o discurso da ministra Regev, o ator israelense Ariel Bronz atirou laranjas na plateia antes de colocar a bandeira na bunda.
Fazer algo assim "com a bandeira de Israel não é um ato cultural, é uma infração da lei, uma prova de desprezo com a bandeira e com todos - soldados e civis - que morreram em nome do país", declarou Regev em um comunicado.
O texto faz referência à lei da bandeira, que proíbe os ataques contra o símbolo nacional israelense.
Uma porta-voz da Polícia confirmou que recebeu uma denúncia de "uso indevido de um dos símbolos do país" e abriu uma investigação.
A ministra da Cultura, que pertence à ala dura do partido Likud, do premier Benjamin Netanyahu, mantém um conflito com grande parte do meio artístico do país.
Segundo seus críticos, Miri Regev busca promulgar uma lei para acabar com as subvenções às instituições culturais que não são "leais" ao governo.
O incidente ocorreu no domingo, durante uma manifestação cultural organizada pelo jornal de esquerda Haaretz, em Tel Aviv.
Ofendido porque o público não aprovou sua condução do espetáculo, que fez uma pausa após o discurso da ministra Regev, o ator israelense Ariel Bronz atirou laranjas na plateia antes de colocar a bandeira na bunda.
Fazer algo assim "com a bandeira de Israel não é um ato cultural, é uma infração da lei, uma prova de desprezo com a bandeira e com todos - soldados e civis - que morreram em nome do país", declarou Regev em um comunicado.
O texto faz referência à lei da bandeira, que proíbe os ataques contra o símbolo nacional israelense.
Uma porta-voz da Polícia confirmou que recebeu uma denúncia de "uso indevido de um dos símbolos do país" e abriu uma investigação.
A ministra da Cultura, que pertence à ala dura do partido Likud, do premier Benjamin Netanyahu, mantém um conflito com grande parte do meio artístico do país.
Segundo seus críticos, Miri Regev busca promulgar uma lei para acabar com as subvenções às instituições culturais que não são "leais" ao governo.
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