Construção de 7 andares no centro histórico de Cuzco gera polêmica
Lima, 2 Fev 2016 (AFP) - Patrimônio cultural da humanidade desde 1983, Cuzco acaba de paralisar a construção de um edifício de sete andares destinado a ser um hotel de luxo em pleno centro histórico da cidade peruana.
A altura máxima permitida em Cuzco para suas edificações é de dois andares.
Segundo as autoridades, o edifício rasga a paisagem urbanística, uma mescla de vestígios incas e de arquitetura colonial. A cidade conta com um plano mestre desde 2004, o qual proíbe expressamente construções superiores a dois andares e sótão.
A polêmica edificação recebeu a concessão de uma comissão multissetorial integrada pela prefeitura de Cuzco, a Direção Desconcentrada de Cultura (DDC), Defesa Civil, escolas de engenheiros e arquitetos.
Em 2010, obteve-se uma licença para a construção e, em 2013, solicitou-se a modificação do projeto para alcançar os sete andares. Recebeu a nova autorização um ano depois, no final do mandato do prefeito anterior.
Em novembro, alguém se deu conta de que a "volumetria da construção" - o conjunto das dimensões que determinam o tamanho de uma construção - afetava a harmonia arquitetônica das casas em ruínas da cidade. Diante disso, a DDC pediu ao município para paralisar o projeto.
A prefeitura anulou a licença da edificação.
A Sociedade de Hotéis do Peru (SHP) declarou ao jornal Gestión que o edifício conta com todas as permissões para operar e, por isso, fechá-lo seria uma mensagem nefasta para os investidores.
"Não posso assegurar que é preciso demoli-lo, mas deve se ajustar aos parâmetros. Deveria ter dois andares, mas tem dez (contando os sótãos)", declarou à AFP o arquiteto Oscar Chara, gerente do Centro Histórico da Prefeitura de Cuzco, que responsabilizou o Ministério da Cultura por não advertir sobre esta edificação, a apenas alguns metros de seu escritório.
"A rua tem duas entradas. Em ambos os pontos é possível ver que cumprem com os parâmetros de dois andares. À primeira vista, não se nota a infração", disse por telefone à AFP o chefe da DDC, Daniel Maraví, que assumiu o cargo depois de iniciado o conflito.
A altura máxima permitida em Cuzco para suas edificações é de dois andares.
Segundo as autoridades, o edifício rasga a paisagem urbanística, uma mescla de vestígios incas e de arquitetura colonial. A cidade conta com um plano mestre desde 2004, o qual proíbe expressamente construções superiores a dois andares e sótão.
A polêmica edificação recebeu a concessão de uma comissão multissetorial integrada pela prefeitura de Cuzco, a Direção Desconcentrada de Cultura (DDC), Defesa Civil, escolas de engenheiros e arquitetos.
Em 2010, obteve-se uma licença para a construção e, em 2013, solicitou-se a modificação do projeto para alcançar os sete andares. Recebeu a nova autorização um ano depois, no final do mandato do prefeito anterior.
Em novembro, alguém se deu conta de que a "volumetria da construção" - o conjunto das dimensões que determinam o tamanho de uma construção - afetava a harmonia arquitetônica das casas em ruínas da cidade. Diante disso, a DDC pediu ao município para paralisar o projeto.
A prefeitura anulou a licença da edificação.
A Sociedade de Hotéis do Peru (SHP) declarou ao jornal Gestión que o edifício conta com todas as permissões para operar e, por isso, fechá-lo seria uma mensagem nefasta para os investidores.
"Não posso assegurar que é preciso demoli-lo, mas deve se ajustar aos parâmetros. Deveria ter dois andares, mas tem dez (contando os sótãos)", declarou à AFP o arquiteto Oscar Chara, gerente do Centro Histórico da Prefeitura de Cuzco, que responsabilizou o Ministério da Cultura por não advertir sobre esta edificação, a apenas alguns metros de seu escritório.
"A rua tem duas entradas. Em ambos os pontos é possível ver que cumprem com os parâmetros de dois andares. À primeira vista, não se nota a infração", disse por telefone à AFP o chefe da DDC, Daniel Maraví, que assumiu o cargo depois de iniciado o conflito.
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