Bill Cosby tenta anular seu julgamento por agressão sexual
Norristown, Estados Unidos, 3 Fev 2016 (AFP) - Bill Cosby voltou, nesta terça-feira, a um tribunal da Pensilvânia (leste), onde seus advogados esperam que seja anulado o processo por agressão sexual iniciado em dezembro contra o famoso ator americano.
Em particular, foi ouvido um depoimento de um ex-promotor, segundo o qual a declaração de sua suposta vítima está cheia de "inconsistências".
Acusado há meses por dezenas de mulheres, o ator de 78 anos foi acusado em 30 de dezembro de agressão sexual agravada por fatos que remontam ao início de 2004 e que teriam afetado Andrea Constand, uma ex-funcionária da Universidade de Temple, na Pensilvânia.
Após ser denunciado pela jovem em uma instância civil poucos meses depois dos ocorridos, Cosby concordou em dar seu depoimento antes de alcançar um acordo financeiro com Andrea Constand em 2005.
O atual promotor do condado de Montgomery, na Pensilvânia, apoiou-se nos trechos desta velha audiência verbal para acusar Bill Cosby.
Na audiência, a advogada do criador e protagonista da série televisiva "The Cosby Show", Monique Pressley, declarou várias vezes que seu cliente está atualmente "cego".
Com a barba feita, uma roupa verde-musgo e uma gravata escura, ele parecia mais bem-humorado do que em sua primeira aparição diante do tribunal, no final de dezembro.
Como testemunha, a defesa de Bill Cosby chamou o ex-promotor do condado de Montgomery Bruce Castor. Ele havia firmado um acordo, no qual se comprometia a não processar o ator, se este aceitasse testemunhar no marco de seu processo civil.
Castor também informou que há "inconsistências" nas declarações de Andrea Constand. Ela foi interrogada várias vezes pelas autoridades.
Para justificar sua decisão de chegar a este acordo, o ex-promotor também relembrou que Andrea Constand havia apresentado sua denúncia um ano depois dos supostos episódios e que, portanto, era impossível colher amostras, ou reunir evidências da agressão.
Segundo os advogados do ator, o promotor violou o compromisso assumido no final de 2005 de não processar Cosby, se este aceitasse dar seu depoimento. A defesa alega que o julgamento deve ser anulado devido a este acordo prévio.
Em particular, foi ouvido um depoimento de um ex-promotor, segundo o qual a declaração de sua suposta vítima está cheia de "inconsistências".
Acusado há meses por dezenas de mulheres, o ator de 78 anos foi acusado em 30 de dezembro de agressão sexual agravada por fatos que remontam ao início de 2004 e que teriam afetado Andrea Constand, uma ex-funcionária da Universidade de Temple, na Pensilvânia.
Após ser denunciado pela jovem em uma instância civil poucos meses depois dos ocorridos, Cosby concordou em dar seu depoimento antes de alcançar um acordo financeiro com Andrea Constand em 2005.
O atual promotor do condado de Montgomery, na Pensilvânia, apoiou-se nos trechos desta velha audiência verbal para acusar Bill Cosby.
Na audiência, a advogada do criador e protagonista da série televisiva "The Cosby Show", Monique Pressley, declarou várias vezes que seu cliente está atualmente "cego".
Com a barba feita, uma roupa verde-musgo e uma gravata escura, ele parecia mais bem-humorado do que em sua primeira aparição diante do tribunal, no final de dezembro.
Como testemunha, a defesa de Bill Cosby chamou o ex-promotor do condado de Montgomery Bruce Castor. Ele havia firmado um acordo, no qual se comprometia a não processar o ator, se este aceitasse testemunhar no marco de seu processo civil.
Castor também informou que há "inconsistências" nas declarações de Andrea Constand. Ela foi interrogada várias vezes pelas autoridades.
Para justificar sua decisão de chegar a este acordo, o ex-promotor também relembrou que Andrea Constand havia apresentado sua denúncia um ano depois dos supostos episódios e que, portanto, era impossível colher amostras, ou reunir evidências da agressão.
Segundo os advogados do ator, o promotor violou o compromisso assumido no final de 2005 de não processar Cosby, se este aceitasse dar seu depoimento. A defesa alega que o julgamento deve ser anulado devido a este acordo prévio.
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