Polônia denuncia risco de 'erosão' da União Europeia
Varsóvia, 29 Jan 2016 (AFP) - O ministro polonês das Relações Exteriores, Witold Waszczykowski, denunciou nesta sexta-feira o risco de "erosão" da União Europeia e de um "controle democrático menor de suas ações".
"Os partidários de uma integração estreita da zona do euro desejam uma gestão econômica coordenada e, de fato, uma união política, mas não existe no dia de hoje um método justo e democrático para eleger dirigentes com credibilidade em uma união política deste tipo", afirmou em discurso em frente ao Parlamento em Varsóvia.
"A ideia de um 'pequeno Schengen' se dirige aos países da velha Europa, não se leva em conta a nossa região", acrescentou.
"A prática baseada no princípio de 'mais Europa' e menos controle democrático leva à sua erosão", declarou.
A Comissão Europeia decidiu abrir uma investigação inédita pela reforma do Tribunal Constitucional polonês, adotada no fim de 2015. Trata-se de uma primeira avaliação da situação na Polônia, seguida de conclusões sobre se há ou não uma "ameaça sistêmica para o Estado de direito".
O PiS, do dirigente anti-União Europeia Jaroslaw Kaczynski, obteve a maioria absoluta nas eleições legislativas polonesas de 25 de outubro. Assumiu o posto em novembro, pondo fim a oito anos de governos do partido liberal Plataforma Cívica (PO).
O novo governo polonês, acusado de querer assumir todas as instâncias do poder, já tinha substituído, dois dias depois de assumir, os chefes dos serviços de inteligência e manobrado para colocar seus homens no Tribunal Constitucional, provocando críticas da oposição.
mrm-sw-via/phv/dmc/mb/mvv
"Os partidários de uma integração estreita da zona do euro desejam uma gestão econômica coordenada e, de fato, uma união política, mas não existe no dia de hoje um método justo e democrático para eleger dirigentes com credibilidade em uma união política deste tipo", afirmou em discurso em frente ao Parlamento em Varsóvia.
"A ideia de um 'pequeno Schengen' se dirige aos países da velha Europa, não se leva em conta a nossa região", acrescentou.
"A prática baseada no princípio de 'mais Europa' e menos controle democrático leva à sua erosão", declarou.
A Comissão Europeia decidiu abrir uma investigação inédita pela reforma do Tribunal Constitucional polonês, adotada no fim de 2015. Trata-se de uma primeira avaliação da situação na Polônia, seguida de conclusões sobre se há ou não uma "ameaça sistêmica para o Estado de direito".
O PiS, do dirigente anti-União Europeia Jaroslaw Kaczynski, obteve a maioria absoluta nas eleições legislativas polonesas de 25 de outubro. Assumiu o posto em novembro, pondo fim a oito anos de governos do partido liberal Plataforma Cívica (PO).
O novo governo polonês, acusado de querer assumir todas as instâncias do poder, já tinha substituído, dois dias depois de assumir, os chefes dos serviços de inteligência e manobrado para colocar seus homens no Tribunal Constitucional, provocando críticas da oposição.
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