Burundi: 17 detidos, incluindo 2 jornalistas estrangeiros
Nairóbi, 29 Jan 2016 (AFP) - Dezessete pessoas, incluindo dois jornalistas estrangeiros, foram detidas em Bujumbura, a capital do Burundi, país que desde o fim de abril sofre com uma grave crise, anunciou o ministério da Segurança Pública.
"Os dois estrangeiros foram detidos ao lado de um um grupo de criminosos armados", afirma um comunicado do ministério.
Os detidos são Jean-Philippe Rémy, correspondente do jornal francês Le Monde, e Phil Moore, fotógrafo britânico independente, segundo um correspondente da AFP.
"A operação policial no bairro de Nyakabiga apreendeu um morteiro, um fuzil kalashnikov e pistolas", detalha o comunicado oficial.
O porta-voz adjunto da polícia, Moise Nkurunziza, disse que esta é a "primeira vez que estrangeiros são surpreendidos entre criminosos".
Burundi enfrenta um cenário de violência desde a repressão brutal em abril de 2015 das manifestações contra um terceiro mandato do presidente Pierre Nkurunziza, reeleito em julho, em uma eleição boicotada pela oposição.
Desde então, as manifestações, um golpe de Estado frustrado e uma rebelião armada deixaram mais de 400 mortos e obrigaram 230.000 pessoas a fugir para o exílio, segundo a ONU. Analistas temem a propagação da violência aos países vizinhos e um novo massacre étnico entre hutus e tutsis.
esd-tll/fp
"Os dois estrangeiros foram detidos ao lado de um um grupo de criminosos armados", afirma um comunicado do ministério.
Os detidos são Jean-Philippe Rémy, correspondente do jornal francês Le Monde, e Phil Moore, fotógrafo britânico independente, segundo um correspondente da AFP.
"A operação policial no bairro de Nyakabiga apreendeu um morteiro, um fuzil kalashnikov e pistolas", detalha o comunicado oficial.
O porta-voz adjunto da polícia, Moise Nkurunziza, disse que esta é a "primeira vez que estrangeiros são surpreendidos entre criminosos".
Burundi enfrenta um cenário de violência desde a repressão brutal em abril de 2015 das manifestações contra um terceiro mandato do presidente Pierre Nkurunziza, reeleito em julho, em uma eleição boicotada pela oposição.
Desde então, as manifestações, um golpe de Estado frustrado e uma rebelião armada deixaram mais de 400 mortos e obrigaram 230.000 pessoas a fugir para o exílio, segundo a ONU. Analistas temem a propagação da violência aos países vizinhos e um novo massacre étnico entre hutus e tutsis.
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