CEO americana deixa Chanel por 'divergências estratégicas'
Paris, 27 Jan 2016 (AFP) - A maison francesa de luxo Chanel anunciou a saída de sua presidente americana, Maureen Chiquet, no cargo desde 2007, "em razão de divergências de opinião sobre as estratégias da marca".
"Maureen Chiquet deixará a empresa no final do mês de janeiro (...) Alain Wertheimer, presidente da Chanel, vai ocupar a direção da empresa", diz o comunicado divulgado pela marca.
Alain Wertheimer e seu irmão Gérard são os maiores acionistas do grupo Chanel e herdeiros do lendário sócio da fundadora Coco Chanel, Pierre Wertheimer.
Consultada pela AFP, a Chanel não deu detalhes da natureza das "divergências estratégicas" sobre o gerenciamento da famosa marca de Alta-costura parisiense, também conhecida por seus perfumes, cosméticos, relógios e bolsas.
"Pode ser a política comercial, malvista pelos clientes", comentou o especialista do setor de luxo Arnaud Cadart, lembrando que, no início de 2015, a Chanel aumentou seus preços em euros e baixou em dólares para compensar as flutuações da taxa de câmbio.
A decisão provocou um verdadeiro frenesi de compras na China e em Hong Kong, onde os clientes estão correndo para os grandes descontos.
"A Chanel gostaria de agradecer a Maureen Chiquet por ter acompanhado a marca em uma nova fase de crescimento, trabalhando em estreita colaboração com as equipes de gestão, e desejar sucesso em seus projetos futuros", diz o comunicado.
Apesar de ser uma marca de sucesso mundial, a Chanel é uma empresa muito discreta, sem cotação em Bolsa e que nunca divulga seus resultados.
Segundo a agência Bloomberg, em 2014, o faturamento do grupo teria atingido 7,51 bilhões de dólares, com alta de 9,4% em um ano. O lucro operacional teria ultrapassado 2 bilhões de dólares no mesmo período.
"Maureen Chiquet deixará a empresa no final do mês de janeiro (...) Alain Wertheimer, presidente da Chanel, vai ocupar a direção da empresa", diz o comunicado divulgado pela marca.
Alain Wertheimer e seu irmão Gérard são os maiores acionistas do grupo Chanel e herdeiros do lendário sócio da fundadora Coco Chanel, Pierre Wertheimer.
Consultada pela AFP, a Chanel não deu detalhes da natureza das "divergências estratégicas" sobre o gerenciamento da famosa marca de Alta-costura parisiense, também conhecida por seus perfumes, cosméticos, relógios e bolsas.
"Pode ser a política comercial, malvista pelos clientes", comentou o especialista do setor de luxo Arnaud Cadart, lembrando que, no início de 2015, a Chanel aumentou seus preços em euros e baixou em dólares para compensar as flutuações da taxa de câmbio.
A decisão provocou um verdadeiro frenesi de compras na China e em Hong Kong, onde os clientes estão correndo para os grandes descontos.
"A Chanel gostaria de agradecer a Maureen Chiquet por ter acompanhado a marca em uma nova fase de crescimento, trabalhando em estreita colaboração com as equipes de gestão, e desejar sucesso em seus projetos futuros", diz o comunicado.
Apesar de ser uma marca de sucesso mundial, a Chanel é uma empresa muito discreta, sem cotação em Bolsa e que nunca divulga seus resultados.
Segundo a agência Bloomberg, em 2014, o faturamento do grupo teria atingido 7,51 bilhões de dólares, com alta de 9,4% em um ano. O lucro operacional teria ultrapassado 2 bilhões de dólares no mesmo período.
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