Londres romana já era cidade cosmopolita
Londres, 23 Nov 2015 (AFP) - Cidade do mundo por excelência, Londres já era cosmopolita na época do Império Romano, revela um estudo publicado nesta segunda-feira.
Pesquisadores analisaram o DNA de quatro esqueletos, demonstrando que os habitantes da cidade fundada há quase 2 mil anos pelos romanos já tinham origens multiétnicas.
Dois dos esqueletos pertencem a pessoas nascidas fora da Grã-Bretanha: um homem cujo patrimônio genético se orienta para o leste da Europa e uma adolescente de olhos azuis proveniente da África do Norte.
O homem apresentava fraturas no crânio que sugerem que após ser morto foi jogado em uma fossa. Tinha cabelos pretos e olhos castanhos e, como a adolescente, sofria de uma enfermidade periodontal (gengivas).
Os outros dois esqueletos são de pessoas que, 'a priori', nasceram nas Ilhas, mas que apresentavam ancestrais do norte da Europa ou do norte da África.
"Duvidávamos se a Londres romana era uma cidade cosmopolita e hoje a ciência nos dá esta certeza. As pessoas nascidas aqui ou procedentes de todo o Império Romano trocavam ideias e culturas, como na Londres contemporânea", comentou Caroline McDonald, especialista do período romano do Museu de Londres.
Associada ao estudo, a universidade de Durham analisou os isótopos estáveis a partir do esmalte dos dentes. Um dente de cada esqueleto foi enviado à universidade McMaster do Canadá para estabelecer a cor dos olhos e dos cabelos de cada um, além do sexo e eventuais doenças.
O estudo sobre os quatro esqueletos integra uma exposição que será aberta na próxima sexta-feira no Museu de Londres.
"Pela primeira vez, um estudo permite ter uma fotografia detalhada dos habitantes de Londinium", nome romano de Londres (cuja etimologia não está clara, mas procederia da língua celta e faria referência a um rio), destacou o museu.
Pesquisadores analisaram o DNA de quatro esqueletos, demonstrando que os habitantes da cidade fundada há quase 2 mil anos pelos romanos já tinham origens multiétnicas.
Dois dos esqueletos pertencem a pessoas nascidas fora da Grã-Bretanha: um homem cujo patrimônio genético se orienta para o leste da Europa e uma adolescente de olhos azuis proveniente da África do Norte.
O homem apresentava fraturas no crânio que sugerem que após ser morto foi jogado em uma fossa. Tinha cabelos pretos e olhos castanhos e, como a adolescente, sofria de uma enfermidade periodontal (gengivas).
Os outros dois esqueletos são de pessoas que, 'a priori', nasceram nas Ilhas, mas que apresentavam ancestrais do norte da Europa ou do norte da África.
"Duvidávamos se a Londres romana era uma cidade cosmopolita e hoje a ciência nos dá esta certeza. As pessoas nascidas aqui ou procedentes de todo o Império Romano trocavam ideias e culturas, como na Londres contemporânea", comentou Caroline McDonald, especialista do período romano do Museu de Londres.
Associada ao estudo, a universidade de Durham analisou os isótopos estáveis a partir do esmalte dos dentes. Um dente de cada esqueleto foi enviado à universidade McMaster do Canadá para estabelecer a cor dos olhos e dos cabelos de cada um, além do sexo e eventuais doenças.
O estudo sobre os quatro esqueletos integra uma exposição que será aberta na próxima sexta-feira no Museu de Londres.
"Pela primeira vez, um estudo permite ter uma fotografia detalhada dos habitantes de Londinium", nome romano de Londres (cuja etimologia não está clara, mas procederia da língua celta e faria referência a um rio), destacou o museu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.