Charlie Hebdo responde jihadistas
Paris, 17 Nov 2015 (AFP) - "Eles têm armas, eles que se f..., temos champagne" (em tradução livre): a capa da edição da revista satírica Charlie Hebdo de quarta-feira é uma resposta direta aos atentados de Paris da parte da redação dizimada por um ataque jihadista em 7 de janeiro.
Um homem, bebendo e dançando com o corpo crivado de balas e uma garrafa de champagne na mão, ironiza os autores dos atentados que visaram locais festivos da capital francesa.
A cartunista Coco o representa em um fundo vermelho, com o champagne saindo dos buracos feitos pelas balas.
Poucos dias após o ataque que deixou 12 mortos na sede da Charlie Hebdo, o jornal atacado pelos jihadistas pela publicação de caricaturas de Maomé havia levantado a cabeça para os terroristas, desenhando mais uma vez o profeta do Islã que proclamava "Eu sou Charlie", mas como um subtítulo inesperado: "Tudo está perdoado".
"De sangue e de lágrimas, profetizava Churchill. Nós somos", escreveu hoje o redator da revista, Riss, em seu editorial.
"Sem perceber, os parisienses de 2015 são um pouco como os londrinos de 1940, determinados a não ceder, nem ao medo nem à resignação, aconteça o que acontecer", continua.
Um homem, bebendo e dançando com o corpo crivado de balas e uma garrafa de champagne na mão, ironiza os autores dos atentados que visaram locais festivos da capital francesa.
A cartunista Coco o representa em um fundo vermelho, com o champagne saindo dos buracos feitos pelas balas.
Poucos dias após o ataque que deixou 12 mortos na sede da Charlie Hebdo, o jornal atacado pelos jihadistas pela publicação de caricaturas de Maomé havia levantado a cabeça para os terroristas, desenhando mais uma vez o profeta do Islã que proclamava "Eu sou Charlie", mas como um subtítulo inesperado: "Tudo está perdoado".
"De sangue e de lágrimas, profetizava Churchill. Nós somos", escreveu hoje o redator da revista, Riss, em seu editorial.
"Sem perceber, os parisienses de 2015 são um pouco como os londrinos de 1940, determinados a não ceder, nem ao medo nem à resignação, aconteça o que acontecer", continua.
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