Tarantino não se sente intimidado por boicote policial nos EUA
Los Angeles, 3 Nov 2015 (AFP) - Quentin Tarantino afirmou nesta terça-feira que não se sente intimidado pelo boicote dos sindicatos de policiais a seus filmes, após o cineasta se manifestar contra as mortes de suspeitos negros desarmados por agentes da lei.
Os policiais afirmam que foram chamados de "assassinos" pelo cineasta durante a passeata em Nova York realizada no dia 24 de outubro.
Tarantino disse durante o protesto que as autoridades não estavam adotando as medidas para impedir este tipo de mortes, do contrário, "estes policiais assassinos estariam na prisão ou ao menos respondendo a processos".
"O que estão fazendo é muito óbvio, no lugar de analisar o problema da brutalidade policial que existe neste país, acham melhor me atacar. Sua mensagem é clara: me calar, desacreditar, intimidar", disse Tarantino nesta terça-feira ao jornal Los Angeles Times.
O boicote foi convocado pelos sindicatos policiais de Nova York, Los Angeles, Chicago, Filadélfia e Nova Jersey, e visa principalmente "The Hateful Eight", o último filme de Tarantino, que será lançado no dia de Natal.
Os policiais afirmam que foram chamados de "assassinos" pelo cineasta durante a passeata em Nova York realizada no dia 24 de outubro.
Tarantino disse durante o protesto que as autoridades não estavam adotando as medidas para impedir este tipo de mortes, do contrário, "estes policiais assassinos estariam na prisão ou ao menos respondendo a processos".
"O que estão fazendo é muito óbvio, no lugar de analisar o problema da brutalidade policial que existe neste país, acham melhor me atacar. Sua mensagem é clara: me calar, desacreditar, intimidar", disse Tarantino nesta terça-feira ao jornal Los Angeles Times.
O boicote foi convocado pelos sindicatos policiais de Nova York, Los Angeles, Chicago, Filadélfia e Nova Jersey, e visa principalmente "The Hateful Eight", o último filme de Tarantino, que será lançado no dia de Natal.
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