Murdoch se desculpa por sugerir que Obama não é um 'presidente realmente negro'
Nova York, 8 Out 2015 (AFP) - O magnata dos meios de comunicação Rupert Murdoch teve que se desculpar nesta quinta-feira após ter sugerido que o presidente americano Barack Obama não é "um presidente realmente negro".
Em um tuíte publicado na quarta-feira à noite na sua conta @rupertmurdoch, o dono da News Corporation afirmou que um dos candidatos republicanos à Casa Branca para as eleições de 2016, Ben Carson, seria um "presidente realmente negro que pode tratar corretamente da divisão racial" nos Estados Unidos.
A mensagem, que teve mais de 1,3 mil retweets e cerca de 1,2 mil menções, questionava assim a identidade racial do atual líder americano ao compará-lo com o político oriundo de Detroit (Michigan), o que provocou a reação indignada de muitos internautas.
Após a polêmica, Murdoch publicou outro tuíte nesta quinta-feira pela manhã, no qual pediu "desculpas" por seu comentário, assegurando que não queria ofender e explicando que considera os dois homens "encantadores".
Ben Carson defendeu Murdoch, assegurando que o magnata "não é racista" e que "apenas expressou sua opinião", embora tenha deixado claro que, no seu entender, Obama "é negro".
"Todo mundo tem o direito de ter uma opinião. Eu acredito que tenha feito referência ao fato de aqui estar um homem que é um presidente negro sobre quem a comunidade negra estava entusiasmada, que chegou aqui e as políticas não elevaram a comunidade negra, não tem sido benéfico", disse Carson, em declarações à emissora CNN.
"Há mais desemprego, mais pobreza e eu acredito que tenha sido isto a que ele [Murdoch] realmente se referiu", acrescentou.
A questão racial segue sendo um tema muito delicado nos Estados Unidos, que viveu vários casos de brutalidade policial contra negros desde 2014 que provocaram movimentos de protestos no país.
Em um tuíte publicado na quarta-feira à noite na sua conta @rupertmurdoch, o dono da News Corporation afirmou que um dos candidatos republicanos à Casa Branca para as eleições de 2016, Ben Carson, seria um "presidente realmente negro que pode tratar corretamente da divisão racial" nos Estados Unidos.
A mensagem, que teve mais de 1,3 mil retweets e cerca de 1,2 mil menções, questionava assim a identidade racial do atual líder americano ao compará-lo com o político oriundo de Detroit (Michigan), o que provocou a reação indignada de muitos internautas.
Após a polêmica, Murdoch publicou outro tuíte nesta quinta-feira pela manhã, no qual pediu "desculpas" por seu comentário, assegurando que não queria ofender e explicando que considera os dois homens "encantadores".
Ben Carson defendeu Murdoch, assegurando que o magnata "não é racista" e que "apenas expressou sua opinião", embora tenha deixado claro que, no seu entender, Obama "é negro".
"Todo mundo tem o direito de ter uma opinião. Eu acredito que tenha feito referência ao fato de aqui estar um homem que é um presidente negro sobre quem a comunidade negra estava entusiasmada, que chegou aqui e as políticas não elevaram a comunidade negra, não tem sido benéfico", disse Carson, em declarações à emissora CNN.
"Há mais desemprego, mais pobreza e eu acredito que tenha sido isto a que ele [Murdoch] realmente se referiu", acrescentou.
A questão racial segue sendo um tema muito delicado nos Estados Unidos, que viveu vários casos de brutalidade policial contra negros desde 2014 que provocaram movimentos de protestos no país.
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