Moda em Paris: Lagerfeld convida para uma viagem na "Chanel Airlines"
Paris, 6 Out 2015 (AFP) - Chegou a hora de embarcar com a "Chanel Airlines": em um cenário de terminal aéreo, Karl Lagerfeld apresentou nesta terça-feira sua coleção primavera-verão 2016, sem saber que seu desfile em Paris coincidiria com um violento conflito social no setor de transporte aéreo.
No grande espaço coberto do Grand Palais não faltava nada: guichês para despachar as bagagens, funcionários do atendimento, placas com voo com destino a Xangai, Nova York, Moscou... e até mesmo o controle de segurança de entrada no país, muito reais já que Paris está em alerta há meses por ameças terroristas.
Após o supermercado, o café e o cassino, o estilista estrela da Chanel elegeu um tema que reflete o lado internacional da moda, que também tem um grande fluxo de vendas em lojas espalhadas por terminais aéreos transformados em verdadeiros centros comerciais de luxo em todo o mundo.
As jovens estão prontas para viajar, com seus bonés ou chapéus de palha, tailleurs ou pantalonas jeans, com carteiras e valises Chanel.
"É uma viagem em condições ideais, desde o embarque, o que não é o caso se vemos a atualidade", disse Karl Lagerfeld no final do desfile, acrescentando que as imagens dos dirigentes da Air France agredidos na véspera "não são muito bonitas para a imagem da França".
O luxo e os empregos que ele gera O cenário já estava projetado há muito tempo, porque foram necessários seis meses de preparação, explicou o estilista alemão, que agradeceu o público no final do desfile acompanhado de seu afilhado Hudson Kroenig e da modelo Cara Delevingne.
Entre os famosos presentes, Lewis Hamilton, Maria Sharapova, a cantora Janelle Monae, Vanessa Paradis e sua filha Lily-Rose Depp, de 16 anos, novo rosto da Chanel, assistiram ao desfile na primeira fila.
A coleção trouxe os tons de azul, branco e vermelho da bandeira francesa. Joga com os códigos dos uniformes das comissárias e do universo aeroportuário: as placas com os voos estão estampadas em longos vestidos fluidos.
O grande destaque é o tailleur "absoluto", dessa vez em versão despojada do modelo emblemático da maison, mas sem gola e botões, em tweed preto com fios prateados formando pequenos quadrados. O jeans marca presença em vários conjuntos. Sandálias com sola grossa e aplicação de pequenas luzes de LED e botas abertas com detalhes em plástico transparente compõem os looks.
"Amo essa ideia de uma roupa feita com material muito rico, mas usado como streetwear", disse Lagerfeld em entrevista à AFP. "Os modelos não parecem tão sofisticados como realmente são, é a atitude da menina que muda tudo", disse.
Algumas das bolsas foram fabricadas com técnicas inovadoras de impressão 3D, que Karl Lagerfeld já usou esse ano em sua coleção de Alta-costura. Os tailleurs de Alta-costura feitos em 3D -garante- tiveram muito sucesso, especialmente um modelo bordado que custa 370.000 euros.
"Existe uma clientela para a Alta-costura!", proclama Largerfeld. E conclui: "A razão de existir da Alta-costura e do prêt-à-porter de luxo é fazer com o que o dinheiro saia dos bolsos lá onde ele existe para coisas que podem ser inúteis, mas que permitem a muitas pessoas trabalhar.".
No grande espaço coberto do Grand Palais não faltava nada: guichês para despachar as bagagens, funcionários do atendimento, placas com voo com destino a Xangai, Nova York, Moscou... e até mesmo o controle de segurança de entrada no país, muito reais já que Paris está em alerta há meses por ameças terroristas.
Após o supermercado, o café e o cassino, o estilista estrela da Chanel elegeu um tema que reflete o lado internacional da moda, que também tem um grande fluxo de vendas em lojas espalhadas por terminais aéreos transformados em verdadeiros centros comerciais de luxo em todo o mundo.
As jovens estão prontas para viajar, com seus bonés ou chapéus de palha, tailleurs ou pantalonas jeans, com carteiras e valises Chanel.
"É uma viagem em condições ideais, desde o embarque, o que não é o caso se vemos a atualidade", disse Karl Lagerfeld no final do desfile, acrescentando que as imagens dos dirigentes da Air France agredidos na véspera "não são muito bonitas para a imagem da França".
O luxo e os empregos que ele gera O cenário já estava projetado há muito tempo, porque foram necessários seis meses de preparação, explicou o estilista alemão, que agradeceu o público no final do desfile acompanhado de seu afilhado Hudson Kroenig e da modelo Cara Delevingne.
Entre os famosos presentes, Lewis Hamilton, Maria Sharapova, a cantora Janelle Monae, Vanessa Paradis e sua filha Lily-Rose Depp, de 16 anos, novo rosto da Chanel, assistiram ao desfile na primeira fila.
A coleção trouxe os tons de azul, branco e vermelho da bandeira francesa. Joga com os códigos dos uniformes das comissárias e do universo aeroportuário: as placas com os voos estão estampadas em longos vestidos fluidos.
O grande destaque é o tailleur "absoluto", dessa vez em versão despojada do modelo emblemático da maison, mas sem gola e botões, em tweed preto com fios prateados formando pequenos quadrados. O jeans marca presença em vários conjuntos. Sandálias com sola grossa e aplicação de pequenas luzes de LED e botas abertas com detalhes em plástico transparente compõem os looks.
"Amo essa ideia de uma roupa feita com material muito rico, mas usado como streetwear", disse Lagerfeld em entrevista à AFP. "Os modelos não parecem tão sofisticados como realmente são, é a atitude da menina que muda tudo", disse.
Algumas das bolsas foram fabricadas com técnicas inovadoras de impressão 3D, que Karl Lagerfeld já usou esse ano em sua coleção de Alta-costura. Os tailleurs de Alta-costura feitos em 3D -garante- tiveram muito sucesso, especialmente um modelo bordado que custa 370.000 euros.
"Existe uma clientela para a Alta-costura!", proclama Largerfeld. E conclui: "A razão de existir da Alta-costura e do prêt-à-porter de luxo é fazer com o que o dinheiro saia dos bolsos lá onde ele existe para coisas que podem ser inúteis, mas que permitem a muitas pessoas trabalhar.".
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