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Morre dramaturgo argentino Pavlovsky, pioneiro do psicodrama na AL

O ator e dramaturgo Eduardo Pavlosvky, na peça "Variaciones Meyerhold", em 2005 - Divulgação
O ator e dramaturgo Eduardo Pavlosvky, na peça "Variaciones Meyerhold", em 2005 Imagem: Divulgação

Em Buenos Aires (Argentina)

05/10/2015 10h11

O ator, diretor e dramaturgo argentino Eduardo "Tato" Pavlovsky, pioneiro do psicodrama na América Latina, morreu no domingo (4) de uma parada cardíaca, aos 81 anos, em Buenos Aires, e seu corpo será velado nesta segunda-feira.

Referência do teatro argentino, Pavlovsky era médico psicanalista de profissão e somou seus conhecimentos neste campo com seu amor pelos palcos para se converter em um promotor do chamado psicodrama, como terapia de grupo e método criativo.

Autor de 20 obras teatrais e 15 livros de teoria sobre processos de criação era uma referência na formação de atores.

Desde 2014 mantinha em cartaz na capital argentina uma obra de sua autoria, "Asuntos Pendientes", na qual também era o protagonista.

Entre suas obras mais celebradas se destacam "El Señor Galíndez", "Potestad" e "La Muerte de Marguerite Duras" em uma trajetória de mais de 50 anos na qual recebeu diversos prêmios, entre eles em 2014 o Life Achievement Award, entregue em Miami no Festival Internacional Hispânico de Teatro.

Perseguido durante a ditadura argentina (1966-1983), Pavlovsky se exilou na Espanha, onde prosseguiu sua carreira teatral com êxito.

Também teve uma grande carreira no cinema, onde atuou nos filmes "El Santo de la Espada" (1970), de Leopoldo Torre Nilson; "Los Herederos" (1972), de David Stivel, e "El Exilio de Gardel" (1985), de Pino Solanas, entre outros.