Dois jornalistas da AFP agredidos por soldados israelenses na Cisjordânia
Beit Furik, Territórios palestinos, 25 Set 2015 (AFP) - Dois jornalistas da AFP foram agredidos e ameaçados por soldados israelenses que destruíram seu equipamento nesta sexta-feira em confrontos após o funeral de um palestino morto pelo exército na Cisjordânia ocupada.
Um cinegrafista da AFP, Andrea Bernardi, de nacionalidade italiana, foi jogado no chão e atingido no peito com uma arma. Ele foi mantido no chão, com um joelho comprimindo seu peito, até conseguie mostrar um cartão de imprensa.
A cena, na aldeia de Beit Furik, perto de Nablus (norte da Cisjordânia), foi filmada e postada na internet por uma empresa local.
O cinegrafista da AFP sofreu contusões nas costelas e em um olho.
Os soldados israelenses apontaram suas armas para o cinegrafista e um fotógrafo da AFP palestino, Abbas Momani, que portavam um colete com a menção "press".
Os soldados quebraram duas câmeras e apreenderam outra câmera e um telefone celular.
Os dois jornalistas estavam cobrindo os confrontos entre palestinos e soldados israelenses quando foram atacados por soldados que lhes ordenaram a parar de gravar a cena.
AFP protestou junto ao exército israelense e indicou que irá apresentar uma queixa.
"Ações disciplinares serão adotadas", declarou à AFP o porta-voz do exército, o coronel Peter Lerner. "Os mais altos níveis de comando foram informados do incidente", disse ele, acrescentando que isso inclui o chefe do Comando Central, responsável pelas forças israelenses na Cisjordânia ocupada.
O fotógrafo da AFP maltratado nesta sexta-feira, bem como um colega palestino, já haviam sido agredidos em 24 de abril por soldados israelenses que atiraram pedras contra eles. A cena também foi filmada.
O exército anunciou medidas disciplinares contra os soldados envolvidos, até a prisão militar.
Os incidentes entre palestinos e soldados israelenses em Beit Furik ocorreram após o funeral de Ahmed Khatatbé, um palestino de 26 anos. Ele foi gravemente ferido ontem à noite por tiros do exército israelense perto de Nablus.
Ele havia lançado um dispositivo incendiário contra um veículo em uma estrada que leva ao grande assentamento judaico de Itamar, segundo o exército israelense.
Um cinegrafista da AFP, Andrea Bernardi, de nacionalidade italiana, foi jogado no chão e atingido no peito com uma arma. Ele foi mantido no chão, com um joelho comprimindo seu peito, até conseguie mostrar um cartão de imprensa.
A cena, na aldeia de Beit Furik, perto de Nablus (norte da Cisjordânia), foi filmada e postada na internet por uma empresa local.
O cinegrafista da AFP sofreu contusões nas costelas e em um olho.
Os soldados israelenses apontaram suas armas para o cinegrafista e um fotógrafo da AFP palestino, Abbas Momani, que portavam um colete com a menção "press".
Os soldados quebraram duas câmeras e apreenderam outra câmera e um telefone celular.
Os dois jornalistas estavam cobrindo os confrontos entre palestinos e soldados israelenses quando foram atacados por soldados que lhes ordenaram a parar de gravar a cena.
AFP protestou junto ao exército israelense e indicou que irá apresentar uma queixa.
"Ações disciplinares serão adotadas", declarou à AFP o porta-voz do exército, o coronel Peter Lerner. "Os mais altos níveis de comando foram informados do incidente", disse ele, acrescentando que isso inclui o chefe do Comando Central, responsável pelas forças israelenses na Cisjordânia ocupada.
O fotógrafo da AFP maltratado nesta sexta-feira, bem como um colega palestino, já haviam sido agredidos em 24 de abril por soldados israelenses que atiraram pedras contra eles. A cena também foi filmada.
O exército anunciou medidas disciplinares contra os soldados envolvidos, até a prisão militar.
Os incidentes entre palestinos e soldados israelenses em Beit Furik ocorreram após o funeral de Ahmed Khatatbé, um palestino de 26 anos. Ele foi gravemente ferido ontem à noite por tiros do exército israelense perto de Nablus.
Ele havia lançado um dispositivo incendiário contra um veículo em uma estrada que leva ao grande assentamento judaico de Itamar, segundo o exército israelense.
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