A moda se abre um pouco às diferenças na Fashion Week de Nova York
Nova York, 13 Set 2015 (AFP) - Frequentemente criticada por sua visão idealizada da mulher, refletida em modelos ultra magras, a moda se abre um pouco para as diferenças: Madeline, uma jovem com síndrome de Down, e Rebekah, que nasceu sem um braço, desfilavam neste domingo em Nova York.
Madeline Stuart tem apenas 18 anos mas já tem uma bolsa que leva seu nome. Originária da Austrália, passou 28 horas em um avião para desfilar na Grande Maçã para o coletivo FTL Moda, que representa jovens criadores italianos.
Não é a primeira mulher com síndrome de Down em uma passarela novaiorquina. A atriz americana Jamie Brewer a precedeu, no início do ano. Mas sua mãe acredita que é a confirmação que o mundo da moda está se abrindo progressivamente para a diferença.
"Madeline está muito emocionada", explica Rosanne Stuart durante os ensaios para o desfile de domingo no Vanderbilt Hall, um dos monumentais salões da famosa estação Grand Central.
"É formidável que lhe ofereçam esta oportunidade. É uma plataforma fantástica para transmitir nossas ideias sobre integração e a deficiência", comemora a mãe de Madeline.
Duas organizações participam do acontecimento, a Fundação Christopher e Dana Reeve Foundation, criada pelo ator tetraplégico e sua esposa, e Models of Diversity, uma associação britânica que milita a favor da diversidade na indústria da moda.
Stuart fala em nome de sua filha, explicando que é difícil entendê-la quando acabam de conhecê-la. No entanto, Madeline, uma jovem ruiva de olhar cintilante, parece estar em sua área.
"Ela adora ser o centro das atenções, que as pessoas a olhem e de ser alguém 'cool'", comenta sua mãe.
- "Hoje nada se esconde" -O destino de Madeline mudou em um dia de maio passado, quando colocou na internet imagens que posava como uma modelo. Rapidamente obteve 20.000 "curtidas" no Facebook, que hoje somam quase meio milhão.
As marcas então colocaram seus olhos nela: a jovem empresa americana EverMaya batizou com seu nome uma bolsa e o que é arrecadado com sua venda é doado à associação nacional de síndrome de Down.
Também tornou-se a embaixadora de uma pequena marca californiana de cosméticos, Glossgirl.
Há um mês, o FTL Moda a contactou para convidá-la para desfilar em Nova York.
Rosanna recorda o caminho percorrido desde o nascimento de Madeline, frequentemente deixada de lado quando era criança.
"As pessoas são muito mais abertas atualmente", defende. "As redes sociais abriram tudo. Hoje nada se esconde".
Rosanna Stuart acredita que o exemplo de Madeline possa convencer os pais de filhos com síndrome de Down que podem ter uma existência feliz.
Para promover ainda mais a diversidade, o FTL Moda também convidou uma jovem vendedora de automóveis de Nova Jersey (leste), Rebekah Marine. Nascida sem o antebraço direito, esta moça de 28 anos se mostra orgulhosa ao ser chamada de "modelo biônica" porque utiliza uma prótese mecânica.
"Isso dá um pequeno 'plus' ao que faço e acho muito mais 'cool'. Agora muitas crianças acreditam que sou uma super heroína", declara com um sorriso.
Apesar de sua deficiência, Rebekah sonhava em ser modelo quando criança. Foi a muitas seleções e sessões fotográficas, sem sucesso.
"O setor da moda percorreu um longo caminho", disse à AFP.
"Muitas marcas ainda duvidam em chamar para desfilar modelos que não meçam necessariamente 1,70 metros e que não sejam magras, loiras e de olhos azuis. É um desafio, mas tem ocorrido avanços e é genial fazer parte deste movimento", afirma.
Madeline Stuart tem apenas 18 anos mas já tem uma bolsa que leva seu nome. Originária da Austrália, passou 28 horas em um avião para desfilar na Grande Maçã para o coletivo FTL Moda, que representa jovens criadores italianos.
Não é a primeira mulher com síndrome de Down em uma passarela novaiorquina. A atriz americana Jamie Brewer a precedeu, no início do ano. Mas sua mãe acredita que é a confirmação que o mundo da moda está se abrindo progressivamente para a diferença.
"Madeline está muito emocionada", explica Rosanne Stuart durante os ensaios para o desfile de domingo no Vanderbilt Hall, um dos monumentais salões da famosa estação Grand Central.
"É formidável que lhe ofereçam esta oportunidade. É uma plataforma fantástica para transmitir nossas ideias sobre integração e a deficiência", comemora a mãe de Madeline.
Duas organizações participam do acontecimento, a Fundação Christopher e Dana Reeve Foundation, criada pelo ator tetraplégico e sua esposa, e Models of Diversity, uma associação britânica que milita a favor da diversidade na indústria da moda.
Stuart fala em nome de sua filha, explicando que é difícil entendê-la quando acabam de conhecê-la. No entanto, Madeline, uma jovem ruiva de olhar cintilante, parece estar em sua área.
"Ela adora ser o centro das atenções, que as pessoas a olhem e de ser alguém 'cool'", comenta sua mãe.
- "Hoje nada se esconde" -O destino de Madeline mudou em um dia de maio passado, quando colocou na internet imagens que posava como uma modelo. Rapidamente obteve 20.000 "curtidas" no Facebook, que hoje somam quase meio milhão.
As marcas então colocaram seus olhos nela: a jovem empresa americana EverMaya batizou com seu nome uma bolsa e o que é arrecadado com sua venda é doado à associação nacional de síndrome de Down.
Também tornou-se a embaixadora de uma pequena marca californiana de cosméticos, Glossgirl.
Há um mês, o FTL Moda a contactou para convidá-la para desfilar em Nova York.
Rosanna recorda o caminho percorrido desde o nascimento de Madeline, frequentemente deixada de lado quando era criança.
"As pessoas são muito mais abertas atualmente", defende. "As redes sociais abriram tudo. Hoje nada se esconde".
Rosanna Stuart acredita que o exemplo de Madeline possa convencer os pais de filhos com síndrome de Down que podem ter uma existência feliz.
Para promover ainda mais a diversidade, o FTL Moda também convidou uma jovem vendedora de automóveis de Nova Jersey (leste), Rebekah Marine. Nascida sem o antebraço direito, esta moça de 28 anos se mostra orgulhosa ao ser chamada de "modelo biônica" porque utiliza uma prótese mecânica.
"Isso dá um pequeno 'plus' ao que faço e acho muito mais 'cool'. Agora muitas crianças acreditam que sou uma super heroína", declara com um sorriso.
Apesar de sua deficiência, Rebekah sonhava em ser modelo quando criança. Foi a muitas seleções e sessões fotográficas, sem sucesso.
"O setor da moda percorreu um longo caminho", disse à AFP.
"Muitas marcas ainda duvidam em chamar para desfilar modelos que não meçam necessariamente 1,70 metros e que não sejam magras, loiras e de olhos azuis. É um desafio, mas tem ocorrido avanços e é genial fazer parte deste movimento", afirma.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.