Filme sobre Lance Armstrong denuncia sistema de doping no ciclismo
Paris, 12 Set 2015 (AFP) - Dez anos depois da última das suas sete vitórias na Volta da França manchadas pelo doping, Lance Armstrong volta aos holofotes com o lançamento do filme "The Program", do diretor britânico Stephen Frears, neste domingo, no Festival de Toronto.
O longa, baseado na história real do atleta, é a adaptação de um livro do jornalista irlandês David Walsh, do Sunday Times, que contribuiu para a queda do ciclista americano na desgraça.
A primeira cena mostra o título mundial conquistado em 1993, para a surpresa de todos, e o filme termina com as confissões de Lance à apresentadora Oprah Winfrey, vinte anos depois.
Entre esses dois momentos-chave, o filme acompanha a trajetória de um homem que venceu o câncer e virou símbolo de superação com suas vitórias.
Por trás do brilho da camisa amarela na Volta da França, Frears também mostra a articulação de sistema de doping que possibilitou a ascensão do atleta, junto com fortes ações de marketing.
O longa encena de forma convincente o ambiente pesado no pelotão nas décadas de 90 e 2000, quando EPO, hormônios de crescimento e transfusões de sangue eram usadas para melhorar o desempenho de boa parte dos cicilistas.
Além de Armstrong, encarnado pelo americano Ben Foster, é possível ver na telona as pessoas que levaram Lance a se dopar, o diretor esportivo Johan Bruynel e o médico italiano Michele Ferrari (Guillaume Canet).
Foster interpreta com maestria o ciclista frio, calculista e autoritário, também capaz de se emocionar, como quando visita crianças com câncer.
O filme também dá muita importância à personagem de Floyd Landis, ex-companheiro de equipe de Armstrong, cujas revelações foram decisivas para reunir provas de que o campeão trapaceou.
Frears insiste na oposição de estilos entre o austero Landis, menonita que cresceu numa fazenda na Pennsyvânia, e Armstrong, que já namorou a cantora Cheryl Crow e é amigo pessoal do ex-presidente George W. Bush".
"Dar a Floys Landis a imagem de um heroí simpático se explica pela sua importância no processo que leva a queda de Armstrong", explica David Walsh.
O longa, baseado na história real do atleta, é a adaptação de um livro do jornalista irlandês David Walsh, do Sunday Times, que contribuiu para a queda do ciclista americano na desgraça.
A primeira cena mostra o título mundial conquistado em 1993, para a surpresa de todos, e o filme termina com as confissões de Lance à apresentadora Oprah Winfrey, vinte anos depois.
Entre esses dois momentos-chave, o filme acompanha a trajetória de um homem que venceu o câncer e virou símbolo de superação com suas vitórias.
Por trás do brilho da camisa amarela na Volta da França, Frears também mostra a articulação de sistema de doping que possibilitou a ascensão do atleta, junto com fortes ações de marketing.
O longa encena de forma convincente o ambiente pesado no pelotão nas décadas de 90 e 2000, quando EPO, hormônios de crescimento e transfusões de sangue eram usadas para melhorar o desempenho de boa parte dos cicilistas.
Além de Armstrong, encarnado pelo americano Ben Foster, é possível ver na telona as pessoas que levaram Lance a se dopar, o diretor esportivo Johan Bruynel e o médico italiano Michele Ferrari (Guillaume Canet).
Foster interpreta com maestria o ciclista frio, calculista e autoritário, também capaz de se emocionar, como quando visita crianças com câncer.
O filme também dá muita importância à personagem de Floyd Landis, ex-companheiro de equipe de Armstrong, cujas revelações foram decisivas para reunir provas de que o campeão trapaceou.
Frears insiste na oposição de estilos entre o austero Landis, menonita que cresceu numa fazenda na Pennsyvânia, e Armstrong, que já namorou a cantora Cheryl Crow e é amigo pessoal do ex-presidente George W. Bush".
"Dar a Floys Landis a imagem de um heroí simpático se explica pela sua importância no processo que leva a queda de Armstrong", explica David Walsh.
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