Billie Holiday volta a cantar em Nova York como um holograma
O Apollo, local de encontro icônico do jazz no Harlem, anunciou nesta quarta-feira que será o primeiro teatro dos Estados Unidos a oferecer uma programação regular de shows por holograma.
A primeira apresentação será no fim do ano e vai mostrar Billie Holiday, uma das maiores influências de gerações de cantoras de jazz e pop e que morreu como indigente em 1959.
"As possibilidades inerentes a essa iniciativa são muito emocionantes, porque demonstram o impacto e a relevância duradoura de artistas de diferentes tempos e lugares geográficos", disse Jonelle Procope, presidente e chefe executiva do teatro Apollo.
Holiday, que teria completado 100 anos em abril desse ano, frequentemente cantava no Apollo, único teatro de integração racial da época.
A empresa Hologram USA se associou ao Apollo para trazer os artistas de volta à vida. Ela grava campos de luz, em vez de imagens regulares de objetos, para dar a ilusão de três dimensões.
À medida que a tecnologia ficou cada vez mais sofisticada, a indústria da música aumentou sua demanda por hologramas.
A moda disparou em 2012, quando o festival de Coachella ressuscitou com sucesso o rapper Tupac Shakur em uma atuação junto às estrelas do hip hop Snoop Dogg e Dr. Dre.
Entre outras projeções famosas, está um show em Las Vegas do pianista Liberace, já falecido, e outro do rapper Chief Keef, que se apresentou via holograma porque não podia viajar para Chicago graças a uma ordem de prisão.
Mas os hologramas também têm suas críticas, que questionam seu gosto e mérito artístico duvidosos.
Um exemplo é a banda Grateful Dead que considerou, mas descartou, trazer de volta à vida por holograma seu guitarrista Jerry Garcia quando fizeram uma série de shows de despedida em julho.
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