Turquia faz vasta operação policial contra grupo de imprensa opositor
Ancara, 1 Set 2015 (AFP) - A polícia turca realizou nesta terça-feira em Ancara uma vasta operação contra um grupo de imprensa crítico ao presidente Recep Tayyip Erdogan, no dia seguinte à prisão de dois jornalistas britânicos acusados de terrorismo.
Vários policiais invadiram a redação do grupo Koza-Ipek, considerado ligado ao imã Fethullah Gülen, imigo jurado de Erdogan.
Gülen, residente nos Estados Unidos, tem também interesses nos setores de energia e metalurgia.
Na operação, realizada dois meses antes das eleições legislativas de 1o. de novembro, a polícia fez buscas nas instalações de 23 empresas da holding Koza-Ipek.
A operação faz parte da investigação por terrorismo contra Fethullah Gülen, indicou a agência oficial Anatólia.
Entre os meios de comunicação envolvidos, estão os jornais Bugün e Millet e a emissora de televisão Kanaltürk.
No passado, Gülen foi aliado de Erdogan, mas há dois anos ele, com sua influente rede de meios de comunicação e empresas, virou o "inimigo público número um" do presidente, que o acusa de querer derrubá-lo.
Em mensagem difundidas em redes sociais e meios de comunicação de sua propriedade, o presidente do grupo em questão, Akin Ipek, negou categoricamente que a holding esteja envolvida em qualquer atividade ilegal.
A oposição denunciou de imediato a operação policial.
"Não se pode falar de democracia em um país em que a imprensa se vê reduzida ao silêncio", afirmou o líder da oposição social-democrata, Kemal Kiliçdaroglu.
Na segunda-feira, um tribunal turco ordenou a prisão até julgamento de dois jornalistas britânicos do site Vice News, que cobriram os confrontos entre o exército e os milicianos curdos no sudeste d país.
Eles são acusados de participar em atividades terroristas por conta do grupo Estado Islâmico (EI).
A União Europeia se disse preocupada com as prisões e com a operação contra o grupo Koza-Ipek.
Vários policiais invadiram a redação do grupo Koza-Ipek, considerado ligado ao imã Fethullah Gülen, imigo jurado de Erdogan.
Gülen, residente nos Estados Unidos, tem também interesses nos setores de energia e metalurgia.
Na operação, realizada dois meses antes das eleições legislativas de 1o. de novembro, a polícia fez buscas nas instalações de 23 empresas da holding Koza-Ipek.
A operação faz parte da investigação por terrorismo contra Fethullah Gülen, indicou a agência oficial Anatólia.
Entre os meios de comunicação envolvidos, estão os jornais Bugün e Millet e a emissora de televisão Kanaltürk.
No passado, Gülen foi aliado de Erdogan, mas há dois anos ele, com sua influente rede de meios de comunicação e empresas, virou o "inimigo público número um" do presidente, que o acusa de querer derrubá-lo.
Em mensagem difundidas em redes sociais e meios de comunicação de sua propriedade, o presidente do grupo em questão, Akin Ipek, negou categoricamente que a holding esteja envolvida em qualquer atividade ilegal.
A oposição denunciou de imediato a operação policial.
"Não se pode falar de democracia em um país em que a imprensa se vê reduzida ao silêncio", afirmou o líder da oposição social-democrata, Kemal Kiliçdaroglu.
Na segunda-feira, um tribunal turco ordenou a prisão até julgamento de dois jornalistas britânicos do site Vice News, que cobriram os confrontos entre o exército e os milicianos curdos no sudeste d país.
Eles são acusados de participar em atividades terroristas por conta do grupo Estado Islâmico (EI).
A União Europeia se disse preocupada com as prisões e com a operação contra o grupo Koza-Ipek.
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