Jornalista chinês admite ter causado o caos em mercados bursáteis
Pequim, 30 Ago 2015 (AFP) - Um jornalista financeiro chinês "admitiu" ter provocado "pânico e desordem" nas bolsas chinesas e causar "enormes perdas ao país", noticiaram neste domingo meios de comunicação oficiais em Pequim.
Wang Xiaolu, jornalista da revista Caijing, foi detido após a recente tempestade bursátil chinesa por difusão de notícias falsas sobre as ações e os mercados a prazo, segundo a agência Xinhua.
Em artigo publicado em julho, Wang dizia que a autoridade de regulamentação dos valores mobiliários estudava a possibilidade de uma saída dos fundos públicos do mercado.
A Comissão Chinesa de Regulação dos Mercados Financeiros (CSRC) desmentiu rapidamente as afirmações do jornalistas, qualificando-as de "irresponsáveis".
Segundo a agência, o jornalista "declarou" que estas "informações falsas" tinham "provocado pânico e desordem na bolsa, minando seriamente a confiança nos mercados e infligido enormes perdas ao país e aos investidores".
Mas em um comunicado pela internet, a revista Caijing informou que "defendia o direito dos jornalistas a fazer seu trabalho conforme a lei".
Entre algumas das consequências citadas pela Xinhua, houve 197 detenções por causa deste "pânico bursátil" e de outros eventos na China, como as explosões em Tianjin, embora não tenham sido mencionadas eventuais sanções.
bur-iw/cb/cr/lpt/age/mvv
Wang Xiaolu, jornalista da revista Caijing, foi detido após a recente tempestade bursátil chinesa por difusão de notícias falsas sobre as ações e os mercados a prazo, segundo a agência Xinhua.
Em artigo publicado em julho, Wang dizia que a autoridade de regulamentação dos valores mobiliários estudava a possibilidade de uma saída dos fundos públicos do mercado.
A Comissão Chinesa de Regulação dos Mercados Financeiros (CSRC) desmentiu rapidamente as afirmações do jornalistas, qualificando-as de "irresponsáveis".
Segundo a agência, o jornalista "declarou" que estas "informações falsas" tinham "provocado pânico e desordem na bolsa, minando seriamente a confiança nos mercados e infligido enormes perdas ao país e aos investidores".
Mas em um comunicado pela internet, a revista Caijing informou que "defendia o direito dos jornalistas a fazer seu trabalho conforme a lei".
Entre algumas das consequências citadas pela Xinhua, houve 197 detenções por causa deste "pânico bursátil" e de outros eventos na China, como as explosões em Tianjin, embora não tenham sido mencionadas eventuais sanções.
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