EI explode famoso templo na cidade síria de Palmira
Damasco, 23 Ago 2015 (AFP) - Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) explodiram o templo de Baalshamin na antiga cidade de Palmira, no leste da Síria, afirmou neste domingo à AFP o diretor de Antiguidades e Museus da Síria.
"O Daesh (acrônimo em árabe do EI) colocou hoje uma grande quantidade de explosivos no templo de Baalshamin para depois detoná-los. O edifício ficou em grande parte destruído", indicou Maamun Abdulkarim.
A parte fechada do templo "foi destruída e as colunas em torno desmoronaram", disse Maamun Abdulkarim.
O templo de Baalshamin começou a ser construído no ano 17 e posteriormente foi ampliado pelo imperador romano Adriano em 130. Baalshamin é o deus do céu fenício.
"Nossas mais sombrias previsões infelizmente estão se realizando", lamentou Abdulkarim.
Os jihadistas "realizaram execuções no teatro antigo, destruíram em julho a famosa estátua do Leão de Athena - que ficava na entrada do museu de Palmira - e transformaram o museu em tribunal e prisão".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou a destruição do monumento histórico.
Na terça-feira, o EI assassinou o ex-diretor de Antiguidades de Palmira Khaled al-Assad, cujo corpo foi pendurado em um poste.
Palmira, um oásis no meio do deserto, abriga as monumentais ruínas de uma grande cidade que foi um dos maiores centros culturais do mundo antigo. A cidade é considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco.
"O Daesh (acrônimo em árabe do EI) colocou hoje uma grande quantidade de explosivos no templo de Baalshamin para depois detoná-los. O edifício ficou em grande parte destruído", indicou Maamun Abdulkarim.
A parte fechada do templo "foi destruída e as colunas em torno desmoronaram", disse Maamun Abdulkarim.
O templo de Baalshamin começou a ser construído no ano 17 e posteriormente foi ampliado pelo imperador romano Adriano em 130. Baalshamin é o deus do céu fenício.
"Nossas mais sombrias previsões infelizmente estão se realizando", lamentou Abdulkarim.
Os jihadistas "realizaram execuções no teatro antigo, destruíram em julho a famosa estátua do Leão de Athena - que ficava na entrada do museu de Palmira - e transformaram o museu em tribunal e prisão".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou a destruição do monumento histórico.
Na terça-feira, o EI assassinou o ex-diretor de Antiguidades de Palmira Khaled al-Assad, cujo corpo foi pendurado em um poste.
Palmira, um oásis no meio do deserto, abriga as monumentais ruínas de uma grande cidade que foi um dos maiores centros culturais do mundo antigo. A cidade é considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.