Dezenove anos de prisão por agressão a jornalista em Hong Kong
Hong Kong, 21 Ago 2015 (AFP) - Dois homens foram condenados nesta sexta-feira a 19 anos de prisão por agredir com arma branca um jornalista, um assunto que fez ressurgir o temor pela liberdade de imprensa na ex-colônia britânica.
Yip Kim-wah e Wong Chi-wah foram julgados por ferir gravemente Kevin Lau, ex-redator chefe do jornal de investigação Ming Pao, conhecido por sua posição crítica às autoridades chinesas.
Kevin Lau foi agredido em plena luz do dia em fevereiro de 2014.
Os acusados, ambos de 39 anos, cometeram um crime insensato, declarou a juíza Esther Toh ao pronunciar a decisão.
"Lançaram este ataque a sangue frio com o objetivo de conseguir dinheiro".
A acusação sustentou que haviam desempenhado o papel de matadores porque receberiam 100.000 dólares de Hong Kong (11.600 euros) cada um pelo crime. Nem a promotoria, nem os debates permitiram saber quem encomendou eventualmente a ação.
Os dois homens se declararam inocentes e acusaram a polícia de tê-los torturado para arrancar uma confissão.
Semanas antes de sua agressão, o jornalista havia sido demitido do posto de redator-chefe para ser substituído por alguém mais favorável à linha de Pequim.
Esta demissão provocou grande descontentamento entre os funcionários do jornal e gerou preocupação sobre o crescente controle que Pequim exerce na imprensa da região semiautônoma.
at-lm/ev/at/af.
Yip Kim-wah e Wong Chi-wah foram julgados por ferir gravemente Kevin Lau, ex-redator chefe do jornal de investigação Ming Pao, conhecido por sua posição crítica às autoridades chinesas.
Kevin Lau foi agredido em plena luz do dia em fevereiro de 2014.
Os acusados, ambos de 39 anos, cometeram um crime insensato, declarou a juíza Esther Toh ao pronunciar a decisão.
"Lançaram este ataque a sangue frio com o objetivo de conseguir dinheiro".
A acusação sustentou que haviam desempenhado o papel de matadores porque receberiam 100.000 dólares de Hong Kong (11.600 euros) cada um pelo crime. Nem a promotoria, nem os debates permitiram saber quem encomendou eventualmente a ação.
Os dois homens se declararam inocentes e acusaram a polícia de tê-los torturado para arrancar uma confissão.
Semanas antes de sua agressão, o jornalista havia sido demitido do posto de redator-chefe para ser substituído por alguém mais favorável à linha de Pequim.
Esta demissão provocou grande descontentamento entre os funcionários do jornal e gerou preocupação sobre o crescente controle que Pequim exerce na imprensa da região semiautônoma.
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