EUA devolvem ao Iraque antiguidades descobertas na Síria
Bagdá, 15 Jul 2015 (AFP) - Os Estados Unidos devolveram nesta quarta-feira ao Iraque centenas de antiguidades iraquianas que suas forças especiais descobriram em uma operação em meados de maio na Síria, durante a qual um importante membro do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) foi morto.
Algumas das peças foram expostas no Museu Nacional do Iraque, em uma cerimônia com a presença do ministro iraquiano de Antiguidades, Adel Fahd Cherchab, e do embaixador dos Estados Unidos, Stuart Jones.
"Estas antiguidades são provas irrefutáveis de que o EI (...), além de sua brutalidade e destruição, é também uma gangue criminosa que saqueia antiguidades de museus e locais históricos", afirmou Jones.
"E, claro, seu objetivo é vender esses itens no mercado negro", acrescentou.
Entre as peças apresentadas estavam estatuetas, jóias e selos postais.
"Essas peças datam do período islâmico", disse Cherchab, ressaltando que esta é a prova de que o EI é "blasfemo", já que leva vantagem dessas peças ao vendê-las.
"Essas peças são de valor inestimável", disse por sua vez Hakim al-Chammari, chefe do departamento de exposições no museu.
"O lucro que o EI obtém ao vender tais peças são utilizados, por exemplo, para financiar suas operações, comprar armamentos, recrutar homens", segundo ele.
As autoridades presentes na cerimônia não forneceram muitos detalhes sobre o local de onde as antiguidades foram roubadas.
As peças foram descobertas na Síria em meados de maio por soldados norte-americanos que estavam realizando uma operação, durante a qual Abu Sayyaf, descrito por Washington como gerente financeiro do EI, foi morto.
Em junho, o jornal The New York Times estimou que o ataque permitiu à inteligência dos Estados Unidos recolher informações valiosas sobre a estrutura ainda pouco conhecida do grupo extremista.
Em fevereiro, o EI divulgou um vídeo mostrando seus homens no museu de Mossul (norte do Iraque) enquanto derrubavam estátuas de sua base e as destruíam com uma marreta, alegando que as imagens promovem a idolatria.
Mas as autoridades e os especialistas acreditam que o EI destruiu apenas peças grandes, mantendo as menores para a venda em contrabando.
Os Estados Unidos disseram que repatriaram para o Iraque mais de 3.000 antiguidades roubadas desde 2005.
Algumas das peças foram expostas no Museu Nacional do Iraque, em uma cerimônia com a presença do ministro iraquiano de Antiguidades, Adel Fahd Cherchab, e do embaixador dos Estados Unidos, Stuart Jones.
"Estas antiguidades são provas irrefutáveis de que o EI (...), além de sua brutalidade e destruição, é também uma gangue criminosa que saqueia antiguidades de museus e locais históricos", afirmou Jones.
"E, claro, seu objetivo é vender esses itens no mercado negro", acrescentou.
Entre as peças apresentadas estavam estatuetas, jóias e selos postais.
"Essas peças datam do período islâmico", disse Cherchab, ressaltando que esta é a prova de que o EI é "blasfemo", já que leva vantagem dessas peças ao vendê-las.
"Essas peças são de valor inestimável", disse por sua vez Hakim al-Chammari, chefe do departamento de exposições no museu.
"O lucro que o EI obtém ao vender tais peças são utilizados, por exemplo, para financiar suas operações, comprar armamentos, recrutar homens", segundo ele.
As autoridades presentes na cerimônia não forneceram muitos detalhes sobre o local de onde as antiguidades foram roubadas.
As peças foram descobertas na Síria em meados de maio por soldados norte-americanos que estavam realizando uma operação, durante a qual Abu Sayyaf, descrito por Washington como gerente financeiro do EI, foi morto.
Em junho, o jornal The New York Times estimou que o ataque permitiu à inteligência dos Estados Unidos recolher informações valiosas sobre a estrutura ainda pouco conhecida do grupo extremista.
Em fevereiro, o EI divulgou um vídeo mostrando seus homens no museu de Mossul (norte do Iraque) enquanto derrubavam estátuas de sua base e as destruíam com uma marreta, alegando que as imagens promovem a idolatria.
Mas as autoridades e os especialistas acreditam que o EI destruiu apenas peças grandes, mantendo as menores para a venda em contrabando.
Os Estados Unidos disseram que repatriaram para o Iraque mais de 3.000 antiguidades roubadas desde 2005.
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