Escritores e livrarias pedem investigação antimonopólio contra Amazon
San Francisco, 14 Jul 2015 (AFP) - Escritores e livrarias pediram nesta terça-feira às autoridades de concorrência dos Estados Unidos uma investigação sobre as vendas da gigante da internet Amazon, considerando que a varejista abusa da sua posição dominante em detrimento dos leitores.
As organizações The Authors Guild, Authors United e a Associação Norte-americana de Livrarias enviaram cartas com este propósito para o Departamento de Justiça, tomando como exemplo uma iniciativa similar na Europa.
Segundo as associações, a Amazon usa seu poder para tirar das mãos dos autores e livrarias partes importantes de todo o preço de venda dos livros, e para limitar as vendas de alguns exemplares, enquanto promove outros.
"Nos últimos anos, a Amazon fez uso deste monopólio de uma forma que parece prejudicial aos interesses dos leitores americanos, empobrecendo a indústria literária como um todo, afetando a carreira (e aumentando os temores) de muitos escritores, e impedindo o livre fluxo de ideias em nossa sociedade", afirmou a Authors United em uma cópia da carta postada na internet.
Procurada pela AFP, a Amazon não estava disponível para comentar o assunto. O grupo tem argumentado repetidamente que o fato de manter os preços baixos - a Amazon geralmente é mais barata que a concorrência - é benéfico para os leitores porque os livros se tornaram mais acessíveis.
A Comissão Europeia iniciou em meados de junho um novo inquérito contra a Amazon, já investigada pelo regime fiscal de que se beneficia em Luxemburgo. A empresa é acusada agora por Bruxelas de abuso de posição dominante na venda de livros eletrônicos.
A Amazon já protagonizou uma disputa forte e muito midiática em 2014 com o grupo editorial Hachette, pelas condições de venda das obras de sua subsidiária nos Estados Unidos Hachette Book Group (HBG) no site da rede de distribuição. Após seis meses, os dois grupos chegaram a um acordo para os livros impressos e eletrônicos da HGB vendidos nos Estados Unidos.
As organizações The Authors Guild, Authors United e a Associação Norte-americana de Livrarias enviaram cartas com este propósito para o Departamento de Justiça, tomando como exemplo uma iniciativa similar na Europa.
Segundo as associações, a Amazon usa seu poder para tirar das mãos dos autores e livrarias partes importantes de todo o preço de venda dos livros, e para limitar as vendas de alguns exemplares, enquanto promove outros.
"Nos últimos anos, a Amazon fez uso deste monopólio de uma forma que parece prejudicial aos interesses dos leitores americanos, empobrecendo a indústria literária como um todo, afetando a carreira (e aumentando os temores) de muitos escritores, e impedindo o livre fluxo de ideias em nossa sociedade", afirmou a Authors United em uma cópia da carta postada na internet.
Procurada pela AFP, a Amazon não estava disponível para comentar o assunto. O grupo tem argumentado repetidamente que o fato de manter os preços baixos - a Amazon geralmente é mais barata que a concorrência - é benéfico para os leitores porque os livros se tornaram mais acessíveis.
A Comissão Europeia iniciou em meados de junho um novo inquérito contra a Amazon, já investigada pelo regime fiscal de que se beneficia em Luxemburgo. A empresa é acusada agora por Bruxelas de abuso de posição dominante na venda de livros eletrônicos.
A Amazon já protagonizou uma disputa forte e muito midiática em 2014 com o grupo editorial Hachette, pelas condições de venda das obras de sua subsidiária nos Estados Unidos Hachette Book Group (HBG) no site da rede de distribuição. Após seis meses, os dois grupos chegaram a um acordo para os livros impressos e eletrônicos da HGB vendidos nos Estados Unidos.
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