Cineastra Laura Poitras processa governo americano
Washington, 14 Jul 2015 (AFP) - A cineasta Laura Poitras, Oscar de Melhor Documentário por "Citizenfour" sobre Edward Snowden, que revelou a existência de um grande programa de vigilância dos Estados Unidos, processou o governo americano, depois de ter sido alvo, durante anos, de longos interrogatório nas fronteiras.
Poitras, também Prêmio Pulitzer, pede ao Departamento de Justiça e aos órgãos responsáveis pela segurança das fronteiras que publiquem seis anos de relatórios indicando como, cinquenta vezes, foi interrogada, revistada e teve de esperar por horas em controles nos aeroportos nos Estados Unidos e no exterior.
"Estou apresentação uma denúncia, porque o governo usa a fronteira americana para burlar a lei", disse a cineasta da Electronic Frontier Foundation (EFF), que milita em favor da liberdade na internet e representa Poitras em seu processo iniciado na segunda-feira em nome da lei FOIA sobre a liberdade de informação.
"Também o faço em apoio a todas as outras menos conhecidas que sofrem assédios nas fronteiras. Temos o direito de saber como o sistema funciona e por que nós somos seus alvos", acrescentou.
Durante os interrogatórios em questão, a cineasta foi informada por agentes que tinha antecedentes criminais, o que ela nega, além de o seu nome constar em um banco de dados de suspeitos que ameaçam a segurança nacional, segundo o EFF.
Poitras, também Prêmio Pulitzer, pede ao Departamento de Justiça e aos órgãos responsáveis pela segurança das fronteiras que publiquem seis anos de relatórios indicando como, cinquenta vezes, foi interrogada, revistada e teve de esperar por horas em controles nos aeroportos nos Estados Unidos e no exterior.
"Estou apresentação uma denúncia, porque o governo usa a fronteira americana para burlar a lei", disse a cineasta da Electronic Frontier Foundation (EFF), que milita em favor da liberdade na internet e representa Poitras em seu processo iniciado na segunda-feira em nome da lei FOIA sobre a liberdade de informação.
"Também o faço em apoio a todas as outras menos conhecidas que sofrem assédios nas fronteiras. Temos o direito de saber como o sistema funciona e por que nós somos seus alvos", acrescentou.
Durante os interrogatórios em questão, a cineasta foi informada por agentes que tinha antecedentes criminais, o que ela nega, além de o seu nome constar em um banco de dados de suspeitos que ameaçam a segurança nacional, segundo o EFF.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.