Washington Post publica texto de grupo islamita sírio
Washington, 11 Jul 2015 (AFP) - O jornal The Washington Post publicou um texto do grupo islamita Ahrar al Sham que critica a política americana na Síria, oferecendo uma plataforma incomum a uma organização aliada a partidários da Al-Qaeda.
O texto, postado no site do jornal na noite de sexta, é assinado por Labib Al Nahhas, chefe das relações exteriores do grupo e que critica duramente a estratégia da administração Barack Obama na Síria, ao classificá-la de fracasso total.
Segundo o artigo, os Estados Unidos estão tão preocupados em não apoiar os radicais na Síria que sua classificação de "grupo moderado" exclui muitas formações de oposição no país, incluindo Ahrar al Sham, que, segundo Al Nahhas, é "injustamente acusada de ser ligada à Al-Qaeda pelo governo americano".
Ahrar al Sham, um dos grupos rebeldes mais poderosos na Síria, é aliado da Al Nosra, grupo satélite da Al-Qaeda, para combater o regime sírio e o grupo Estado Islâmico (EI).
Essa aliança permitiu que nos últimos meses as forças do regime sírio retrocedessem de cidades-chave da província de Idlib (noroeste).
Os três grupos são alvo de ataques aéreos dos Estados Unidos na Síria para destruir o grupo EI.
Ser considerado "moderado" significa receber apoio e formação por parte dos Estados Unidos, que recentemente informaram ter treinado 60 combatentes, muito longe dos 5.400 programados inicialmente para o primeiro ano, em parte devido à dificuldades de encontrar grupos moderados para combater o EI, explicam dirigentes militares.
Nahhas insiste no texto que os Estados Unidos devem evitar ser tão restritivos e que precisam reconhecer os grupos de oposição importantes como o Ahrar al-Sham.
O texto, postado no site do jornal na noite de sexta, é assinado por Labib Al Nahhas, chefe das relações exteriores do grupo e que critica duramente a estratégia da administração Barack Obama na Síria, ao classificá-la de fracasso total.
Segundo o artigo, os Estados Unidos estão tão preocupados em não apoiar os radicais na Síria que sua classificação de "grupo moderado" exclui muitas formações de oposição no país, incluindo Ahrar al Sham, que, segundo Al Nahhas, é "injustamente acusada de ser ligada à Al-Qaeda pelo governo americano".
Ahrar al Sham, um dos grupos rebeldes mais poderosos na Síria, é aliado da Al Nosra, grupo satélite da Al-Qaeda, para combater o regime sírio e o grupo Estado Islâmico (EI).
Essa aliança permitiu que nos últimos meses as forças do regime sírio retrocedessem de cidades-chave da província de Idlib (noroeste).
Os três grupos são alvo de ataques aéreos dos Estados Unidos na Síria para destruir o grupo EI.
Ser considerado "moderado" significa receber apoio e formação por parte dos Estados Unidos, que recentemente informaram ter treinado 60 combatentes, muito longe dos 5.400 programados inicialmente para o primeiro ano, em parte devido à dificuldades de encontrar grupos moderados para combater o EI, explicam dirigentes militares.
Nahhas insiste no texto que os Estados Unidos devem evitar ser tão restritivos e que precisam reconhecer os grupos de oposição importantes como o Ahrar al-Sham.
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