Dior veste uma mulher delicada, Schiaparelli aposta na extravagância moderada
Paris, 6 Jul 2015 (AFP) - O belga Raf Simons imaginou um a mulher delicada e de sensualidade recatada para a coleção de Alta-costura da Dior apresentada nesta segunda-feira em Paris, enquanto Schiaparelli revisitou com moderação os códigos extravagantes da lendária rival de Coco Chanel.
Como princesas medievais de silhueta apurada, as modelos andavam entre os convidados, que descobriram a coleção outono-inverno no calor generoso de uma tarde nos jardins do Museu Rodin.
"O jardim das delícias" foi o título que Raf Simons deu à coleção, com inspiração nos pintores primitivos flamencos e seus país natal.
Túnicas longas com grandes decotes deram o tom sagrado à alguns looks, algumas vezes invocando o universo da série "Game of Thrones".
Mas a austeridade gótica da modelagem contrastou com a riqueza dos bordados e os efeitos dos drapeados, característicos da Alta-costura.
O estilo medieval também apareceu na sobreposição de um tecido de malha toda bordada com joias usado como colete sobre os vestidos.Os casacos que fizeram a fama da maison fundada em 1946 por Christian Dior se uniram às capas medievais.
Extravagância chique de SchiaparelliO famoso "rosa shocking" -na realidade um fúcsia iluminado-, os ombros marcados, as iniciais ES: os códigos de Schiaparelli estavam presentes na primeira coleção de Alta-Costura do novo estilista Bertrand Guyon, que desfilou silhuetas de "extravagância moderada".
A decoração foi batizada de "o teatro de Elsa" em referência à fundadora da marca e aos teatros parisienses dos anos 1930.
O "rosa shocking" que se transformou em logomarca de Elsa Schiaparelli, a grande rival de Coco Chanel e amiga do extravagante Salvador Dalí, aparece em saltos, peles e em um vestido longo e fluido.
O estilista francês Bertrand Guyon, que trabalhou para Valentino, assumiu a marca lendária que voltou às passarelas em 2014 após uma pausa de quase 60 anos.
Em branco e preto, uma saia-calça, um casaco de tweed e o uso do xadrez escocês dão certo rigor ao desfile, mas são animados com espetaculares bordados e aplicações de peles coloridas, inspiradas em artistas como o australiano Leigh Bowery. Uma jaqueta e uma calça em organza lamê evocam uma capa criada por Schiaparelli no século passado.
"O que me interessava -disse Guyon- eram silhuetas menos conhecidas com certa austeridade e simplicidade, que não correspondem à imagem que se tem espontaneamente de Elsa Schiaparelli. E ao mesmo tempo, o contraste com a extravagância que sempre teve dentro de si mesma".
ltl-alm/eg/cr/mvv
Como princesas medievais de silhueta apurada, as modelos andavam entre os convidados, que descobriram a coleção outono-inverno no calor generoso de uma tarde nos jardins do Museu Rodin.
"O jardim das delícias" foi o título que Raf Simons deu à coleção, com inspiração nos pintores primitivos flamencos e seus país natal.
Túnicas longas com grandes decotes deram o tom sagrado à alguns looks, algumas vezes invocando o universo da série "Game of Thrones".
Mas a austeridade gótica da modelagem contrastou com a riqueza dos bordados e os efeitos dos drapeados, característicos da Alta-costura.
O estilo medieval também apareceu na sobreposição de um tecido de malha toda bordada com joias usado como colete sobre os vestidos.Os casacos que fizeram a fama da maison fundada em 1946 por Christian Dior se uniram às capas medievais.
Extravagância chique de SchiaparelliO famoso "rosa shocking" -na realidade um fúcsia iluminado-, os ombros marcados, as iniciais ES: os códigos de Schiaparelli estavam presentes na primeira coleção de Alta-Costura do novo estilista Bertrand Guyon, que desfilou silhuetas de "extravagância moderada".
A decoração foi batizada de "o teatro de Elsa" em referência à fundadora da marca e aos teatros parisienses dos anos 1930.
O "rosa shocking" que se transformou em logomarca de Elsa Schiaparelli, a grande rival de Coco Chanel e amiga do extravagante Salvador Dalí, aparece em saltos, peles e em um vestido longo e fluido.
O estilista francês Bertrand Guyon, que trabalhou para Valentino, assumiu a marca lendária que voltou às passarelas em 2014 após uma pausa de quase 60 anos.
Em branco e preto, uma saia-calça, um casaco de tweed e o uso do xadrez escocês dão certo rigor ao desfile, mas são animados com espetaculares bordados e aplicações de peles coloridas, inspiradas em artistas como o australiano Leigh Bowery. Uma jaqueta e uma calça em organza lamê evocam uma capa criada por Schiaparelli no século passado.
"O que me interessava -disse Guyon- eram silhuetas menos conhecidas com certa austeridade e simplicidade, que não correspondem à imagem que se tem espontaneamente de Elsa Schiaparelli. E ao mesmo tempo, o contraste com a extravagância que sempre teve dentro de si mesma".
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