Estado Islâmico destrói estátua do Leão de Alat no museu de Palmira
Beirute, 2 Jul 2015 (AFP) - O grupo Estado Islâmico(EI) destruiu a famosa estátua do Leão Alat (deusa-mãe de Palmira) que estava na entrada do museu de Palmira, informou nesta quinta-feira à AFP o diretor-geral do Departamento de Antiguidades e Museus da Síria.
"Os membros do EI destruíram no sábado o Leão de Alat, uma peça única de três metros de altura e 15 toneladas. É o mais grave dos crimes cometidos por jihadistas contra o patrimônio de Palmira", informou Mamun Abdelkarim.
A estátua de pedra calcária descoberto em 1977 por uma missão arqueológica polonesa no templo de Alat (ou Al Lat) remonta ao primeiro século a.C.
"Ela havia sido coberta com uma placa de aço e cercada por sacos de areia porque queríamos protegê-la contra os bombardeios, mas não pensávamos que o EI chegaria à cidade para destruí-la", acrescentou.
No final de maio, os jihadistas tomaram a cidade de Palmira (centro), lar de antigas ruínas mundialmente famosas e declaradas pela Unesco como patrimônio mundial.
Desde a tomada da cidade, a comunidade internacional teme que o EI destrua inúmeros tesouros arqueológicos da parte antiga, chamada de "Pérola do deserto da Síria", como fez o grupo sunita ultrarradical nos últimos meses no Iraque.
Além disso, o EI anunciou nesta quinta-feira que também havia destruído várias estátuas de Palmira apreendidas de um contrabandista que as transportava para a província de Aleppo (norte).
"Um posto de verificação do EI em wilayat [província] de Aleppo prendeu uma pessoa que transportava várias estátuas de Palmira. O culpado foi levado perante o tribunal islâmico da cidade de Menbej (leste de Aleppo), que decidiu punir o traficante e destruir as estátuas", afirmou o EI em um comunicado.
O texto é acompanhado por fotos das estátuas sendo destruídas e contrabandista chicoteado.
"Trata-se de oito estátuas roubadas de túmulos de Palmira. A destruição é pior do que o roubo porque é irreversível", disse Abdelkarim.
O tráfico de artefatos antigos de Palmira começou antes mesmo da chegada do EI e o serviço de Antiguidades conseguiu recuperar 1.320 peças roubadas.
A versão rigorosa do islã sunita defendida pela EI proíbe formalmente a visita de sítios arqueológicos ou históricos e considera as estátuas humanas como objeto de idolatria.
"Os membros do EI destruíram no sábado o Leão de Alat, uma peça única de três metros de altura e 15 toneladas. É o mais grave dos crimes cometidos por jihadistas contra o patrimônio de Palmira", informou Mamun Abdelkarim.
A estátua de pedra calcária descoberto em 1977 por uma missão arqueológica polonesa no templo de Alat (ou Al Lat) remonta ao primeiro século a.C.
"Ela havia sido coberta com uma placa de aço e cercada por sacos de areia porque queríamos protegê-la contra os bombardeios, mas não pensávamos que o EI chegaria à cidade para destruí-la", acrescentou.
No final de maio, os jihadistas tomaram a cidade de Palmira (centro), lar de antigas ruínas mundialmente famosas e declaradas pela Unesco como patrimônio mundial.
Desde a tomada da cidade, a comunidade internacional teme que o EI destrua inúmeros tesouros arqueológicos da parte antiga, chamada de "Pérola do deserto da Síria", como fez o grupo sunita ultrarradical nos últimos meses no Iraque.
Além disso, o EI anunciou nesta quinta-feira que também havia destruído várias estátuas de Palmira apreendidas de um contrabandista que as transportava para a província de Aleppo (norte).
"Um posto de verificação do EI em wilayat [província] de Aleppo prendeu uma pessoa que transportava várias estátuas de Palmira. O culpado foi levado perante o tribunal islâmico da cidade de Menbej (leste de Aleppo), que decidiu punir o traficante e destruir as estátuas", afirmou o EI em um comunicado.
O texto é acompanhado por fotos das estátuas sendo destruídas e contrabandista chicoteado.
"Trata-se de oito estátuas roubadas de túmulos de Palmira. A destruição é pior do que o roubo porque é irreversível", disse Abdelkarim.
O tráfico de artefatos antigos de Palmira começou antes mesmo da chegada do EI e o serviço de Antiguidades conseguiu recuperar 1.320 peças roubadas.
A versão rigorosa do islã sunita defendida pela EI proíbe formalmente a visita de sítios arqueológicos ou históricos e considera as estátuas humanas como objeto de idolatria.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.