Royal Opera House de Londres defende cena de estupro vaiada pela plateia
Londres, 1 Jul 2015 (AFP) - A Royal Opera House de Londres defendeu nesta quarta-feira uma cena de "Guilherme Tell" que recria o estupro coletivo de uma mulher, depois que a encenação foi recebida com grandes vaias.
A cena foi "indesculpavelmente desagradável", afirma a crítica do jornal The Times, que aprovou as vaias e deu apenas uma estrela de quatro possíveis para o espetáculo.
A irritação dos espectadores durou mais de um minuto e obrigou a orquestra a interromper a música da ópera de Gioachino Rossini.
A crítica do jornal The Guardian descreveu a cena como "lascivamente voyeurística" e "completamente desnecessária", enquanto o jornal The Telegraph destaca que "estava em flagrante contradição com o espírito da música".
O diretor da Royal Opera House, Kasper Holten, defendeu a cena forte, mas decidiu fazer um alerta aos espectadores das próximas apresentações.
"A produção inclui uma cena que coloca o foco na brutal realidade das mulheres violentadas em tempos de guerra", afirma Holten em um comunicado.
"Não há planos para mudar a encenação. De todos os modos, vamos adotar medidas para avisar a plateia sobre as cenas de violência sexual e nus", completou.
A versão de "Guilherme Tell" da Royal Opera House tem como diretor o italiano Damiano Micheletto.
ar-al/fp
A cena foi "indesculpavelmente desagradável", afirma a crítica do jornal The Times, que aprovou as vaias e deu apenas uma estrela de quatro possíveis para o espetáculo.
A irritação dos espectadores durou mais de um minuto e obrigou a orquestra a interromper a música da ópera de Gioachino Rossini.
A crítica do jornal The Guardian descreveu a cena como "lascivamente voyeurística" e "completamente desnecessária", enquanto o jornal The Telegraph destaca que "estava em flagrante contradição com o espírito da música".
O diretor da Royal Opera House, Kasper Holten, defendeu a cena forte, mas decidiu fazer um alerta aos espectadores das próximas apresentações.
"A produção inclui uma cena que coloca o foco na brutal realidade das mulheres violentadas em tempos de guerra", afirma Holten em um comunicado.
"Não há planos para mudar a encenação. De todos os modos, vamos adotar medidas para avisar a plateia sobre as cenas de violência sexual e nus", completou.
A versão de "Guilherme Tell" da Royal Opera House tem como diretor o italiano Damiano Micheletto.
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