Valls descarta eventual asilo político de Assange na França
Bogotá, 25 Jun 2015 (AFP) - O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, descartou nesta quinta-feira um eventual asilo político na França para o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, como sugeriram alguns políticos franceses, afirmando que a questão "não está prevista".
"Esta questão não está prevista e não vamos abordar o tema (da espionagem dos presidentes franceses por parte dos Estados Unidos). Estamos em contato com os Estados Unidos sobre este tema de espionagem e queremos ter maiores garantias", disse o primeiro-ministro francês em Bogotá, no início de seu giro pela América Latina.
"Não será o senhor Assange a dizer à França o que fazer sobre este tema", destacou Valls sobre o ativista australiano de 43 anos, que vive há três anos na embaixada do Equador em Londres e que na quarta-feira desafiou Paris a adotar medidas contra os Estados Unidos.
Na noite de quarta-feira, Julian Assange pediu à França que reaja às revelações sobre a prática de espionagem por parte dos EUA contra presidentes franceses, depois que Barack Obama garantiu ao colega francês, François Hollande, o fim desse tipo de prática.
"A soberania (da França) não pode ser pisoteada", avaliou Assange, em entrevista à rede de televisão privada francesa TF1, assegurando que "chegou o momento" de Paris abrir uma investigação parlamentar e um processo judicial.
Segundo documentos revelados pelo WikiLeaks e publicados pela imprensa francesa, os serviços americanos espionaram, entre 2006 e 2012, os três últimos chefes de Estado franceses: Hollande, eleito em 2012, e seus dois antecessores, Nicolas Sarkozy (2007-2012) e Jacques Chirac (1995-2007).
Assange está refugiado na embaixada do Equador para evitar a extradição à Suécia, onde é acusado de abusos sexuais e estupro de duas mulheres.
O ex-analista de Inteligência teme ser extraditado da Suécia para os Estados Unidos para responder pelos vazamentos de documentos confidenciais através do Wikileaks.
"Esta questão não está prevista e não vamos abordar o tema (da espionagem dos presidentes franceses por parte dos Estados Unidos). Estamos em contato com os Estados Unidos sobre este tema de espionagem e queremos ter maiores garantias", disse o primeiro-ministro francês em Bogotá, no início de seu giro pela América Latina.
"Não será o senhor Assange a dizer à França o que fazer sobre este tema", destacou Valls sobre o ativista australiano de 43 anos, que vive há três anos na embaixada do Equador em Londres e que na quarta-feira desafiou Paris a adotar medidas contra os Estados Unidos.
Na noite de quarta-feira, Julian Assange pediu à França que reaja às revelações sobre a prática de espionagem por parte dos EUA contra presidentes franceses, depois que Barack Obama garantiu ao colega francês, François Hollande, o fim desse tipo de prática.
"A soberania (da França) não pode ser pisoteada", avaliou Assange, em entrevista à rede de televisão privada francesa TF1, assegurando que "chegou o momento" de Paris abrir uma investigação parlamentar e um processo judicial.
Segundo documentos revelados pelo WikiLeaks e publicados pela imprensa francesa, os serviços americanos espionaram, entre 2006 e 2012, os três últimos chefes de Estado franceses: Hollande, eleito em 2012, e seus dois antecessores, Nicolas Sarkozy (2007-2012) e Jacques Chirac (1995-2007).
Assange está refugiado na embaixada do Equador para evitar a extradição à Suécia, onde é acusado de abusos sexuais e estupro de duas mulheres.
O ex-analista de Inteligência teme ser extraditado da Suécia para os Estados Unidos para responder pelos vazamentos de documentos confidenciais através do Wikileaks.
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